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Estado de Minas LVIV

R�ssia ataca oeste da Ucr�nia e Putin condecora brigada acusada de atrocidades


18/04/2022 15:53

O presidente da R�ssia, Vladimir Putin, concedeu, nesta segunda-feira (18), um t�tulo honor�rio a uma brigada acusada de cometer atrocidades em Bucha, nos arredores de Kiev, enquanto a cidade de Lviv, no oeste da Ucr�nia, foi alvo de ataques que deixaram ao menos sete mortos.

Putin concedeu o t�tulo honor�rio de "Guarda" � 64� brigada de infantaria motorizada, louvando o "hero�smo, a tenacidade, a determina��o e a coragem" de suas tropas, acusadas pela Ucr�nia de "crimes de guerra" na localidade de Bucha, nos arredores da capital Kiev.

Anteriormente, o Minist�rio da Defesa russo havia indicado que 16 alvos militares da Ucr�nia tinham sido atacados.

Segundo o ex�rcito russo, suas for�as destru�ram com "m�sseis de alta precis�o" um "centro log�stico e importantes lotes de armamentos estrangeiros, fornecidos � Ucr�nia durante os seis �ltimos dias pelos Estados Unidos e pa�ses europeus, que estavam estocados" perto de Lviv, no oeste do pa�s.

O governador da regi�o, Maksym Kozitsky, citou quatro ataques com m�sseis de cruzeiro, disparados a partir do Mar C�spio: tr�s contra infraestruturas militares e um contra um dep�sito de pneus. Todos os alvos foram gravemente afetados, disse.

"No momento, temos sete mortos e 11 feridos, incluindo uma crian�a", afirmou o governador.

No local onde havia o dep�sito atacado, a cerca de 4 km do centro da cidade, jornalistas da AFP viram um edif�cio em chamas e uma cratera pr�xima de uma ferrovia.

Longe da frente de batalha e pr�xima da fronteira com a Pol�nia, Lviv se tornou um ref�gio para os deslocados. Tamb�m abriga v�rias embaixadas de pa�ses ocidentais, transferidas de Kiev.

"Hoje, entendemos claramente que n�o temos nenhum lugar seguro na Ucr�nia. � muito perigoso", declarou � AFP Natalia, funcion�ria de um banco, depois dos ataques.

Por sua parte, a Uni�o Europeia (UE) condenou "os bombardeios cont�nuos indiscriminados e ilegais de civ�s por parte das for�as armadas russas".

No plano diplom�tico, Volodymyr Zelensky afirmou nesta segunda-feira que espera qye seu pa�s obtenha o estatuto de candidato � UE em 'algumas semanas', ap�s entregar ao embaixador do bloque na Ucr�nia, Matti Maasikas, dois volumosos arquivos com o pedido de ades�o

- 'Destruir Donbass' -

Os bombardeios em Lviv ocorreram horas depois de Zelensky acusar a R�ssia de querer "destruir" a regi�o de Donbass, onde Moscou est� concentrando for�as para um eventual assalto.

"As tropas russas se preparam para uma ofensiva no leste de nosso pa�s no futuro pr�ximo. Eles querem literalmente acabar e destruir Donbass", declarou Zelensky no domingo � noite.

Em Mariupol, os �ltimos combatentes, entrincheirados no complexo metal�rgico de Azovstal, ignoraram o ultimato de Moscou para abandonarem o local.

"Sabotem as ordens dos ocupantes. N�o cooperem com eles [...] Resistam", disse Zelensky, que chamou a situa��o da cidade de "desumana" e pediu novamente ao Ocidente que forne�a armas pesadas a Kiev.

- Mariupol 'n�o caiu' -

Mariupol virou o s�mbolo da feroz resist�ncia ucraniana diante do ex�rcito russo.

"A cidade ainda n�o caiu", afirmou o primeiro-ministro, Denys Shmyhal.

"Ainda temos for�as militares, soldados. Eles lutar�o at� o fim", declarou o premi� ao canal americano ABC.

Mariupol, com 440.000 habitantes antes da guerra, � um alvo-chave para Moscou e o �ltimo obst�culo para garantir seu controle na faixa mar�tima que vai dos territ�rios separatistas pr�-R�ssia do Donbass at� a pen�nsula da Crimeia, anexada pelos russos em 2014.

O Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU afirmou que mais de 100.000 civis de Mariupol est�o � beira da fome, sem �gua ou calefa��o.

Em meio � disputa por Mariupol, o canal de televis�o estatal russo exibiu nesta segunda-feira um v�deo de dois prisioneiros, identificados como os cidad�os brit�nicos Shaun Pinner e Aiden Aslin, capturados em combates na Ucr�nia, que pedem ao primeiro-ministro Boris Johnson para negociar sua liberta��o.

Os dois pedem uma troca por Viktor Medvedchuk, rico empres�rio ucraniano pr�ximo ao presidente russo Vladimir Putin que foi detido na Ucr�nia.

Kiev divulgou um v�deo do empres�rio, no qual Medvedchuk pede para ser trocado por "defensores de Mariupol e seus moradores".

- 'Semana dif�cil' -

O governador de Luhansk, Serhiy Gaidai, afirmou que "esta semana ser� dif�cil" e pediu aos civis que abandonem a regi�o, enquanto as autoridades locais afirmaram hoje que as tropas russas capturaram a cidade pr�xima de Kreminna.

"Houve um ataque importante � noite" em Kreminna, declarou Gaidai em sua p�gina no Facebook.

"O ex�rcito russo j� entrou com uma enorme quantidade de material b�lico [...] Nossos defensores recuaram para novas posi��es", acrescentou.

J� em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucr�nia, os bombardeios russos voltaram a ser registrados na manh� desta segunda-feira, conforme constatou um jornalista da AFP no terreno. Pelo menos tr�s pessoas morreram.

Nos arredores de Kharkiv, as for�as ucranianas come�aram a tomar posi��es ao longo do fim de semana, atr�s de pequenos montes de terra e crateras, de onde monitoravam o avan�o dos russos.

"Quanto mais tempo eles ficarem em um lugar, mais entrincheirados estar�o, mais dif�cil ser� elimin�-los", disse � AFP um sargento que se identificou como Oreshek. "Eles t�m que se retirar", acrescentou.

Mais de 4,9 milh�es de pessoas fugiram da Ucr�nia desde 24 de fevereiro, de acordo com dados atualizados pela ONU nesta segunda-feira. Mais de 65.000 deixaram o pa�s nas �ltimas 24 horas.

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