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Estado de Minas PANAM�

Unicef alerta sobre queda 'alarmante' de vacina��o em crian�as na Am�rica Latina


25/04/2022 14:37

Uma em cada quatro crian�as da Am�rica Latina e Caribe n�o tem o calend�rio completo de vacina��o, o que as torna vulner�veis a doen�as perigosas, em uma regi�o com uma queda "alarmante" de menores vacinados, alertou o Unicef nesta segunda-feira (25).

"Em apenas cinco anos, o calend�rio completo de vacina��o de difteria, t�tano e coqueluche ca�ram de 90% em 2014 para 76% em 2020", apontou o Unicef em um comunicado.

Isto significa, segundo o Fundo das Na��es Unidas para a Inf�ncia, que "uma em cada quatro crian�as" na Am�rica Latina n�o receberam o esquema completo de vacina��o de rotina que as protegeria de "diversas doen�as".

"A queda das taxas de vacina��o na regi�o � alarmante", alertou Jean Gough, diretora regional do Unicef para Am�rica Latina e Caribe, com sede no Panam�.

A situa��o "deixa milh�es de meninos, meninas e adolescentes expostos a doen�as graves, ou at� mesmo � morte, quando poderia ser evitado", acrescentou.

Segundo dados do Unicef, Haiti e Suriname, com apenas metade das crian�as vacinadas contra difteria, t�tano e coqueluche, apresentam os menores percentuais de cobertura da regi�o contra essas doen�as.

S�o seguidos por Venezuela, com 60%, Bol�via, 68%, e Equador, com 70%.

Em contraste, S�o Crist�v�o e Nevis, Dominica, S�o Vicente e Granadinas, e Cuba no Caribe e Costa Rica na Am�rica Central t�m a maior cobertura, com mais de 95%.

Na Am�rica do Sul, o Uruguai, com 92%, apresenta os melhores dados.

O Unicef aponta que a queda da cobertura em 14 pontos percentuais nos �ltimos cinco anos afeta quase 2,5 milh�es de crian�as, que n�o receberam as tr�s doses da vacina contra a difteria, t�tano e coqueluche.

Destes, 1,5 milh�o n�o receberam nem mesmo a primeira dose dessa vacina.

A diminui��o da cobertura de vacina��o j� havia come�ado antes da pandemia da covid-19. No entanto, a situa��o se agravou com a suspens�o de servi�os b�sicos de sa�de devido ao coronav�rus e o medo de se contagiar ao procurar um centro m�dico.

"S�o v�rias as causas para esse decl�nio", comentou � AFP Ralph Midy, especialista regional em Sa�de Materna e Neonatal do Unicef na Am�rica Latina e no Caribe.

"O contexto da regi�o mudou nos �ltimos cinco anos. Os governos t�m focado sua aten��o em outras quest�es emergentes de sa�de p�blica, como zika, chikungunya e mais recentemente covid-19", acrescentou.

A exist�ncia de popula��es migrantes de dif�cil localiza��o e que nem sempre t�m acesso a servi�os regulares de sa�de, al�m de pessoas que vivem em �reas isoladas ou de dif�cil acesso, tamb�m dificultam o processo de vacina��o.

O Unicef alerta que a diminui��o do percentual de crian�as vacinadas � um "rev�s perigoso", porque coloca em risco a sa�de de menores, que podem sofrer consequ�ncias ao longo da vida.

Al�m disso, a diminui��o da vacina��o tamb�m facilita a dissemina��o de doen�as como o sarampo, cujo v�rus � altamente contagioso.

Dados das Na��es Unidas indicam que enquanto em 2013 foram registrados 500 casos de sarampo, em 2019 o n�mero subiu para mais de 23.000. O mesmo com a difteria, que passou de cinco casos, em 2013, para quase 900 em 2019.

"Precisamos voltar � cobertura de 90% que t�nhamos cinco anos atr�s e at� melhor�-la", disse Midy.

"� medida que os pa�ses se recuperam da pandemia, � necess�ria uma a��o imediata para evitar que as taxas de cobertura caiam ainda mais, porque o potencial ressurgimento de surtos de doen�as tamb�m representa um s�rio risco para toda a sociedade", ressaltou Gough.


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