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Estado de Minas TOULON

Irm� Andr� e sua li��o de humildade ao se tornar a nova decana da humanidade com 118 anos


26/04/2022 14:04

A irm� francesa Andr�, de 118 anos, deu uma grande manifesta��o de humildade nesta ter�a-feira (26), em Toulon, no sul da Fran�a, ao receber o t�tulo de decana da humanidade: "um orgulho, mas tamb�m uma pena n�o poder devolver aos outros tudo o que eles d�o".

Ela chegou como uma estrela ao refeit�rio do lar de idosos onde vive, cercada pelo prefeito Hubert Falco e por uma legi�o de jornalistas.

"Voc� � um orgulho, uma refer�ncia para o mundo inteiro", declarou Falco.

Antes de falar, irm� Andr� verificou se havia guardado sua caixa de chocolates e outros doces que ela ganhou.

Desde segunda-feira (25) e depois do an�ncio da morte da japonesa Kane Tanaka, aos 119 anos, a not�cia percorreu o mundo. Irm� Andr�, nascida Lucile Randon em 11 de fevereiro de 1904, em Al�s (sul da Fran�a), � a prov�vel nova decana da humanidade.

"Foi dito que o trabalho mata, mas, para mim, � o trabalho que me faz viver, pois trabalhei at� os 108 anos", disse a irm� Andr�, que cuidou, durante muito tempo, de outros aposentados mais jovens do que ela.

Sua mensagem � "que as pessoas se ajudem em vez de se odiar. Se compartilharmos tudo, as coisas seriam melhores!".

Seu segredo para longevidade? "Ah, apenas o bom Deus sabe!", respondeu.

Para as pessoas mais pr�ximas dela na casa de repouso, a aten��o que d� aos outros e sua f� mant�m-na viva, mesmo que em uma cadeira de rodas e cega.

Dentro de si, ela leva "sua miss�o de servir aos outros", explica a irm� Th�r�se, que completar� 89 anos, certa de que "sua f� profunda a ajuda". Todas as manh�s, Th�r�se leva a companheira � missa na capela do primeiro andar.

- Vida de ora��es -

Sua vida cotidiana � marcada pelas ora��es, pela comida e pelas visitas dos outros aposentados, ou empregados, que ela espera com impaci�ncia. Sem contar a abundante correspond�ncia que deseja responder, salvo algumas exce��es.

A not�cia de que seria decana dos europeus, ao superar a covid-19 sem dificuldades, no ano passado, transformou-a em um s�mbolo de esperan�a que provocou uma onda de cartas procedentes do mundo todo. Os pedidos de mechas de cabelo, teste de DNA e outros receberam seu categ�rico "n�o".

As vezes, a irm� Andr� diz que Deus se esqueceu dela e pede para "mudar de assunto".

"Voc� sabe, n�o � bonito ser velho, porque gostava de cuidar dos outros, fazer as crian�as dan�arem e agora n�o consigo mais", lamentou.

Ao mesmo tempo, faz piada sobre o recorde teria de superar, o de Jeanne Calment, falecida aos 122 anos, em Arl�s, sul da Fran�a, em 1997. Jeanne continua sendo a pessoa mais longeva na hist�ria da humanidade, cujo registro civil foi verificado.

"A irm� Andr� sempre foi amb�gua" a esse respeito, disse David Tavella, animador e comunicador da casa de repouso, seu fiel confidente.

O Guinness Book deve validar este novo recorde, j� que nenhum org�o oficial outorga o "t�tulo" de decana. H� casos de pessoas mais idosas que tentam obter esse mesmo reconhecimento, mas enfrentam todo o tipo de dificuldade para validar certid�es civis do come�o do s�culo XX.

Para Laurent Toussaint, especialista franc�s de recordes de longevidade, que participa da base internacional IDL, ligada ao Instituto Franc�s de Estudos Demogr�ficos (Ined), n�o h�, por�m, qualquer d�vida de que "a irm� Andr� se tornar� decana, e com folga, j� que a terceira colocada da lista, uma polonesa, tem 115 anos".


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