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Estado de Minas ZAPORIZHZHIA

R�ssia intensifica ataques e EUA alerta que Moscou quer 'anexar' regi�es do leste da Ucr�nia


02/05/2022 19:26

A R�ssia retomou os bombardeios contra Odessa, a grande cidade portu�ria do sul da Ucr�nia, nesta segunda-feira (2), disparando um m�ssil que resultou em pelo menos uma morte, enquanto os Estados Unidos acusaram o governo russo de querer "anexar" dois territ�rios separatistas pr�-russos do leste.

As for�as russas concentram seus esfor�os na parte sul e oriental do pa�s, em particular na regi�o de Donbass e em Odessa, �s margens do mar Negro, ap�s fracassar no objetivo de tomar a capital Kiev nas primeiras semanas da guerra.

A prefeitura de Odessa informou pelo Telegram que um bombardeio russo atingiu um edif�cio residencial em que estavam cinco pessoas, resultando na morte de um adolescente de 15 anos. Uma menor de idade foi hospitalizada.

Os combates s�o especialmente intensos nos arredores de Izium, Lyman, e Rubizhne, posi��es que os russos tentam tomar para "preparar o ataque a Severodonetsk", uma das principais cidades de Donbass ainda sob controle de Kiev, afirmou nesta segunda-feira o Estado-Maior ucraniano.

"A situa��o na regi�o de Lugansk pode ser descrita em poucas palavras: os duros combates seguem ativos", alertou o Minist�rio de Defesa da Ucr�nia.

Com a aproxima��o do 9 de maio, data em que a R�ssia comemora a vit�ria sobre a Alemanha nazista em 1945, o governador da regi�o de Lugansk declarou que esperava "uma intensifica��o dos bombardeios".

Mas o ministro das Rela��es Exteriores da R�ssia, Serguei Lavrov, parece descartar a ideia. "Nossos militares n�o ajustar�o artificialmente suas a��es a nenhuma data", disse, em uma entrevista ao canal de televis�o italiano Mediaset no domingo.

- Planos de anexa��o -

Al�m das decis�es militares da R�ssia, os Estados Unidos alertaram que Moscou planeja realizar referendos "em meados de maio" para "tentar anexar" as "rep�blicas separatistas pr�-russas de Donetsk e Lugansk, no leste.

"Moscou prev� um plano similar para Kherson", uma cidade costeira ucraniana controlada pela R�ssia desde o in�cio da invas�o, em 24 de fevereiro, indicou o embaixador americano na Organiza��o para a Seguran�a e Coopera��o na Europa (OSCE), Michael Carpenter.

Segundo o embaixador, "esses simulacros de referendos, vota��es orquestradas, n�o ser�o considerados leg�timos, assim como qualquer tentativa de anexar outros territ�rios ucranianos".

Previamente, o Minist�rio de Defesa ucraniano tamb�m cogitou a possibilidade da R�ssia aproveitar a oportunidade para "apresentar a quest�o" de integra��o das "rep�blicas" autoproclamadas pelos separatistas pr�-russos em Donbass � Federa��o Russa, depois de Moscou reconhecer sua independ�ncia nas v�speras da invas�o.

- Evacua��es -

Durante toda a segunda-feira, as autoridades ucranianas esperaram poder retomar as evacua��es de civis de Mariupol, iniciadas no fim de semana com a sa�da de uma centena de pessoas da grande usina de Azovstal, �ltimo reduto da resist�ncia ucraniana na cidade portu�ria do sul de Donbass, totalmente controlada por for�as russas.

Desde o in�cio da invas�o russa, em 24 de fevereiro, milhares de civis fugiram de Mariupol, onde as autoridades ucranianas acreditam que ainda h� entre 100.000 e 120.000 pessoas.

Nesta cidade, que antes da guerra tinha uma popula��o de meio milh�o de habitantes, as autoridades de Kiev temem que 20.000 pessoas j� morreram desde o in�cio do ass�dio das tropas russas, que deixou a urbe portu�ria reduzida a escombros.

A vice-primeira-ministra ucraniana, Irina Vereshchuk, declarou que "centenas de civis seguem presos".

Em Zaporizhzhia, situada cerca de 200 km a noroeste de Mariupol, ve�culos da Unicef e de ONGs internacionais foram enviados para receber os evacuados, em um estacionamento transformado em posto de acolhimento de refugiados, observou a AFP.

No entanto, nenhum comboio chegou ao local nesta segunda-feira. � noite, o batalh�o Azov, que participa da defesa do complexo metal�rgico, indicou em comunicado pelo Telegram que", depois da evacua��o parcial de civis do territ�rio de Azovstal, o inimigo continua disparando contra o territ�rio da usina, incluindo os edif�cios onde est�o escondidos civis".

Em um v�deo publicado no canal do batalh�o Azov de Mariupol, o vice-comandante do batalh�o, Sviatoslav Palamar, explicou que o cessar-fogo foi adiado na segunda-feira e que os ve�culos encarregados de evacuar os civis chegaram ao fim da tarde.

As opera��es, que come�aram no s�bado coordenadas por Ucr�nia, R�ssia, ONU e o Comit� Internacional da Cruz Vermelha (CICR), permitiram, pela primeira vez em dois meses de ass�dio e bombardeios contra a cidade, evacuar "mais de 100 civis" que continuavam refugiados na usina, de acordo com o presidente da Ucr�nia, Volodimir Zelensky.

Contudo, o chanceler russo causou pol�mica ap�s ser perguntado sobre a afirma��o de que o seu pa�s busca "desnazificar" a Ucr�nia, j� que o presidente ucraniano � judeu. Em sua resposta, Lavrov afirmou que Hitler "tinha sangue judeu".

O chanceler israelense, por sua vez, qualificou as afirma��es como "escandalosas" e convocou o embaixador da R�ssia para pedir "explica��es".

- Retorno dos diplomatas a Kiev -

Enquanto isso, as pot�ncias ocidentais aumentaram os envios de armas pesadas para a Ucr�nia e, pouco a pouco, voltam a instalar miss�es diplom�ticas em Kiev, j� que muitas delega��es foram transferidas para Lviv, no oeste do pa�s.

Seguindo a tend�ncia de muitos pa�ses europeus, os Estados Unidos esperam retornar � capital ucraniana "antes do fim deste m�s", anunciou hoje a encarregada de neg�cios de Washington, Kristina Kvien.

A Uni�o Europeia, por sua vez, busca aumentar a press�o sobre a R�ssia endurecendo as san��es.

Os ministros de Energia do bloco se re�nem nesta segunda-feira � tarde em Bruxelas para definir um calend�rio sobre a quest�o. A Comiss�o Europeia, em representa��o da UE, prepara atualmente o texto que poderia ser submetido aos pa�ses-membros na quarta-feira, segundo essas fontes.

Da mesma forma, a UE reiterou sua recusa em pagar em rublos as compras de g�s russo.

Outro rev�s contra Moscou veio da Uefa, que anunciou nesta segunda-feira a exclus�o de clubes russos de suas competi��es europeias na pr�xima temporada, incluindo a lucrativa Liga dos Campe�es.

A R�ssia j� havia sido exclu�da da Copa do Mundo de 2022 no Catar e suspensa de todas as competi��es internacionais "at� segunda ordem".

MEDIASET SPA


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