"Queremos deter a transmiss�o de pessoa para pessoa. Podemos fazer isto nos pa�ses n�o end�micos... � uma situa��o que pode ser controlada", declarou Maria Van Kerkhove, diretora da luta contra a covid-19 na OMS, assim como do combate �s doen�as emergentes e zoonoses.
Segundo ela, menos de 200 casos confirmados e suspeitos foram reportados at� o momento.
"Estamos em uma situa��o em que podemos recorrer a ferramentas de sa�de p�blica de detec��o precoce e isolamento supervisionado de casos", explicou.
"N�s podemos parar a transmiss�o de humano para humano", insistiu.
A especialista indicou que a transmiss�o tem ocorre por "contato f�sico pr�ximo: contato pele a pele" e que, na maioria dos casos identificados, as pessoas n�o desenvolveram nenhuma forma grave da doen�a.
Rosamund Lewis, que dirige a secretaria da OMS para a var�ola do macaco no programa de emerg�ncias da ag�ncia da ONU, disse que a doen�a � conhecida h� pelo menos 40 anos e que poucos casos foram detectados na Europa nos �ltimos cinco anos, em pessoas que haviam viajado para regi�es onde a patologia � end�mica.
No entanto, "� a primeira vez que vemos casos em muitos pa�ses e, ao mesmo tempo, em pessoas que n�o viajaram para regi�es end�micas da �frica", explicou, citando Nig�ria, Camar�es, Rep�blica Centro-Africana e Rep�blica Democr�tica do Congo.
Lewis afirmou que n�o se sabe se o v�rus sofreu muta��o, mas que o grupo de orthopoxv�rus - ao qual pertence o da var�ola dos macacos - "n�o tende a sofrer muta��es, mas a permanecer est�vel".
Por outro lado, Andy Seale, conselheiro estrat�gico nos programas da OMS para HIV, hepatite e doen�as sexualmente transmiss�veis, argumentou que, embora o v�rus possa ser transmitido por contato sexual, n�o � uma doen�a sexualmente transmiss�vel.
"Qualquer um pode pegar var�ola por contato pr�ximo", disse ele.
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GENEBRA
OMS: transmiss�o da var�ola do macaco pode ser contida nos pa�ses n�o end�micos
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