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Estado de Minas KIEV

R�ssia controla parte de importante cidade ucraniana no Donbass


31/05/2022 08:29

As tropas russas controlam uma parte da cidade ucraniana de Severodonetsk, um importante enclave no Donbass, anunciaram as autoridades regionais, poucas horas depois que a Uni�o Europeia aprovou um embargo ao petr�leo de Moscou.

Esta cidade industrial � um dos focos dos combates na regi�o de Lugansk, no Donbass, uma �rea de minera��o no leste da Ucr�nia, onde Moscou concentra sua ofensiva depois de n�o ter conseguido conquistar Kiev.

"A situa��o � ultracomplicada. Uma parte de Severodonetsk � controlada pelos russos", disse o governador de Lugansk, Serguii Gaidai, acrescentando que suas for�as "permaneceram na cidade" e as tropas invasoras "n�o podem se mover livremente".

Os russos "est�o se concentrando em assumir o controle de Severodonetsk", informou o ex�rcito ucraniano nesta ter�a-feira.

"O inimigo ataca nossas tropas com morteiros, artilharia e lan�adores de granadas em toda a linha de frente", acrescentou.

Severodonetsk e a vizinha Lysychansk, na outra margem do rio Donets, est�o localizadas a apenas 80 km de Kramatorsk, a capital administrativa do Donbass sob controle de Kiev.

Ambas t�m sofrido com os bombardeios russos h� semanas.

O Conselho Noruegu�s para os Refugiados afirmou nesta ter�a-feira que pode haver cerca de 12.000 civis nesta cidade industrial, que tinha cerca de 100.000 habitantes antes da guerra.

A ONG distribuiu alimentos e bens essenciais at� a semana passada em Severodonetsk e arredores, mas "a intensifica��o dos combates agora impossibilita a distribui��o", disse seu secret�rio-geral, Jen Egeland.

Na segunda-feira, o jornalista franc�s Fr�d�ric Leclerc-Imhoff, da rede de televis�o BFMTV, morreu naquela �rea enquanto cobria uma opera��o humanit�ria perto de Severodonetsk.

- Embargo ao petr�leo -

Com as for�as de Moscou aumentando o controle sobre o leste da Ucr�nia, a Uni�o Europeia elevou a press�o econ�mica sobre a R�ssia com um sexto pacote de san��es que inclui um embargo �s importa��es de petr�leo e restri��es banc�rias.

O embargo acordado na noite de segunda-feira pelos 27 Estados-membros afeta atualmente o petr�leo transportado por navio, que representa dois ter�os do total importado da R�ssia, mas deve ser estendido para 90% at� o final do ano.

Esta exce��o tempor�ria permitir� que a Hungria continue recebendo petr�leo por oleoduto, uma vez que � altamente dependente do petr�leo bruto de Moscou e se op�s a um embargo total.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmou que a medida servir� para cortar "uma enorme fonte de financiamento" para a "m�quina de guerra" russa. "Press�o m�xima sobre a R�ssia para acabar com a guerra", disse.

Os acordos da c�pula da UE tamb�m incluem um pacote de 9 bilh�es de euros (9,63 bilh�es de d�lares) para apoiar a economia ucraniana e a exclus�o de tr�s bancos russos do sistema financeiro internacional SWIFT.

Entre eles est� a maior entidade do pa�s, o Sberbank, que nesta ter�a-feira disse que continuaria funcionando "normalmente".

"A exclus�o da SWIFT n�o muda em nada a situa��o das transa��es internacionais", assegurou a entidade, cuja atividade no exterior j� havia sido severamente limitada desde abril pelas san��es dos Estados Unidos e do Reino Unido.

A c�pula europeia termina hoje com um segundo dia dedicado � transi��o energ�tica necess�ria para poder prescindir do g�s russo.

Esta depend�ncia voltou a ser destacada quando a gigante russa Gazprom anunciou o corte de fornecimento para a Holanda porque o fornecedor do pa�s, GasTerra, recusou-se a pagar os envios em rublos, como exige Moscou.

Antes, a R�ssia j� havia cortado o fornecimento de g�s para a Pol�nia, Bulg�ria e Finl�ndia.

- Corredores para exportar cereais -

Em Bruxelas, os l�deres europeus tamb�m devem lidar com a amea�a da crise humanit�ria global devido � guerra na Ucr�nia, que n�o consegue exportar sua enorme produ��o de cereais desde o in�cio do conflito.

Kiev e seus aliados ocidentais acusam Moscou de praticar um bloqueio mar�timo aos portos ucranianos no Mar Negro, embora a R�ssia negue e atribua a situa��o �s san��es internacionais contra seu pa�s.

A Turquia, membro da Otan e pa�s fronteiri�o do Mar Negro com rela��es fluidas com Moscou, receber� em 8 de junho uma visita do ministro das Rela��es Exteriores da R�ssia, Serguei Lavrov, para discutir a implanta��o de "corredores seguros" para o transporte de gr�os ucranianos.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse estar disposto a trabalhar com este pa�s na livre circula��o de mercadorias no Mar Negro, incluindo cereais da Ucr�nia, em uma conversa por telefone com seu colega turco Recep Tayyip Erdogan.

Na pend�ncia de um eventual desbloqueio, os separatistas pr�-R�ssia anunciaram nesta ter�a-feira a reativa��o da atividade portu�ria em Mariupol, agora sob o controle de Moscou ap�s quase tr�s meses de cerco.

"Hoje (ter�a-feira) 2.500 toneladas de bobinas laminadas sa�ram do porto de Mariupol" em dire��o � cidade russa de Rostov-Don, anunciou o l�der separatista pr�-russo Denys Pushilin.

Esta importante cidade portu�ria caiu definitivamente nas m�os de Moscou em meados de maio, com a rendi��o dos �ltimos combatentes ucranianos entrincheirados na sider�rgica Azovstal.

O Minist�rio da Defesa russo anunciou que durante a inspe��o deste complexo industrial encontrou os corpos de 152 combatentes ucranianos e que est� pronto para entreg�-los �s autoridades de Kiev.

SBERBANK


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