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Estado de Minas BERLIM

Ex-chanceler alem� Merkel defende sua pol�tica em rela��o � R�ssia


07/06/2022 19:21

A ex-chanceler alem� Angela Merkel defendeu nesta ter�a-feira (7) sua pol�tica em rela��o � R�ssia e afirmou que n�o precisa "se desculpar" por ter defendido a diplomacia e o com�rcio para tentar evitar uma guerra na Ucr�nia.

Merkel, que falava pela primeira vez ap�s sua aposentadoria da vida pol�tica h� seis meses, mais uma vez condenou fortemente a invas�o russa da Ucr�nia, que n�o tem "nenhuma justificativa".

"� uma viola��o brutal do direito internacional para a qual n�o h� nenhuma desculpa", apontou.

Merkel disse que estava ciente h� v�rios anos da amea�a que o presidente russo, Vladimir Putin, representava para a Ucr�nia.

Era do interesse da Alemanha "encontrar um modus vivendi com a R�ssia para n�o nos encontrarmos em um estado de guerra" e "ser capaz de coexistir apesar de todas as nossas diferen�as", acrescentou Merkel, que governou a principal economia da Europa durante 16 anos.

Desde a invas�o russa da Ucr�nia, a ex-chefe de governo de centro-direita foi acusada de ter aumentado a depend�ncia europeia da energia russa, especialmente ao promover a constru��o do gasoduto Nord Stream 2, apesar das reservas de seus parceiros europeus e norte-americanos.

O gasoduto, que deveria dobrar a capacidade de fornecimento de g�s russo � Alemanha, foi finalmente suspenso desde a agress�o russa, sem ter entrado em opera��o.

Por muito tempo, a Alemanha praticou uma pol�tica de m�o estendida em rela��o � R�ssia, sob a premissa de que o com�rcio levaria a uma democratiza��o progressiva do pa�s.

"N�o achei que Putin mudaria gra�as �s nossas rela��es comerciais", disse Merkel.

Mas, para ela, era evidente que a R�ssia seria "sempre um vizinho da Europa, o que n�o pode ser totalmente ignorado", acrescentou em uma entrevista concedida a um jornalista do seman�rio Der Spiegel em um teatro de Berlim.

Embora uma aproxima��o pol�tica fosse imposs�vel, "era pertinente ter pelo menos rela��es comerciais", destacou.

"E n�o vou me desculpar" pela linha pol�tica seguida nos �ltimos anos, concluiu a ex-chanceler.


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