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Estado de Minas DOHA

Companhias a�reas observam a luz no fim do t�nel da covid-19


20/06/2022 07:46

Novamente otimistas ap�s dois anos e meio de pandemia de covid-19, as companhias a�reas esperam reduzir as perdas este ano e retornar ao lucro em 2023, gra�as � forte recupera��o da demanda de passageiros.

O setor ainda deve perder 9,7 bilh�es de d�lares em 2022, de acordo com as previs�es, mas isto representar� um "enorme avan�o" em rela��o aos 137,7 bilh�es de d�lares de perdas em 2020 e aos US$ 42,1 bilh�es de 2021, segundo a Associa��o Internacional do Transporte A�reo (IATA).

"A rentabilidade do setor em 2023 parece estar ao alcance, enquanto (as companhias) na Am�rica do Norte devem registrar lucro de US$ 8,8 bilh�es a partir de 2022", afirma em um comunicado a IATA, que representa a grande maioria das companhias a�reas do mundo e que celebra sua assembleia geral anual em Doha.

Al�m disso, "a forte demanda latente, o fim das restri��es de movimento na maioria dos mercados, o baixo desemprego na maioria dos pa�ses e as economias dos indiv�duos alimentam uma recupera��o que ter� como consequ�ncia que o n�mero de passageiros alcance 83% do anterior � pandemia este ano", destacou a organiza��o.

A IATA calcula que o tr�fego de passageiros retornar� aos n�veis anteriores � crise em 2024.

A crise de sa�de, com efeitos sentidos a partir de mar�o de 2020, afetou o setor a�reo, que perdeu 60% dos clientes no ano. Em 2021, o n�mero de passageiros registrou recupera��o de apenas 50% em rela��o aos 4,5 bilh�es de passageiros de 2019.

No volume de neg�cios, as empresas esperam recuperar este ano 93,3% dos n�veis de 2019. Com 782 bilh�es de d�lares, isto representar� um aumento de 54,5% em 12 meses.

O aumento ser� impulsionado pelas receitas do transporte de passageiros, que "mais que dobrar�o" em ritmo anual, a US$ 498 bilh�es, enquanto as receitas do transporte de mercadorias registrar�o leve queda, a 191 bilh�es de d�lares, contra US$ 204 bilh�es do ano passado, mas ainda assim "dobrar�o" o n�vel de 2019.

O transporte de carga foi um dos poucos pontos fortes da ind�stria a�rea de durante a crise.

- "Fatores de risco" -

Em todo o setor "h� otimismo, embora ainda existam desafios em termos de custos, em particular do querosene, e restri��es persistentes em alguns mercados-chave", declarou o diretor-geral da IATA, Willie Walsh.

A invas�o da Ucr�nia pela R�ssia e as san��es contra Moscou provocaram a disparada dos pre�os. O combust�vel representar� 24% dos custos das companhias a�reas em 2022, contra 19% em 2021, segundo a IATA.

A organiza��o identificou v�rios "fatores de risco" que pode modificar suas previs�es, o primeiro deles a guerra na Ucr�nia. O fechamento do espa�o a�reo russo a muitas empresas provoca viagens mais longas e caras entre a �sia e a Europa ou Estados Unidos.

Outro desafio � operacional: problemas devido � escassez de pilotos nos Estados Unidos, assim como de funcion�rios de manuten��o e agentes de seguran�a em alguns aeroportos europeus, um fen�meno que a IATA espera que desapare�a nos pr�ximos meses.

Al�m disso, a infla��o elevada corr�i o poder aquisitivo dos consumidores.

Enfraquecidas pela crise, as companhias a�reas devem sanear as finan�as e investir para reduzir a zero as emiss�es l�quidas de CO2 at� 2050, uma meta recordada nesta segunda-feira pela IATA.

Embora a covid-19 n�o esteja no topo das preocupa��es, a pandemia continua e o surgimento de novas variantes pode provocar fechamentos de fronteiras, teme a IATA, que n�o considera este "um meio eficaz para controlar os cont�gios".


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