Ap�s intensas negocia��es, os eurodeputados adotaram o compromisso de ampliar o mercado de carbono e a elimina��o progressiva, entre 2027 e 2032, das cotas de emiss�o atribu�das �s empresas.
Essa elimina��o seria adotada � medida que um imposto sobre o carbono �s importa��es de pa�ses terceiros entra em vigor nas fronteiras da UE.
O acordo expresso na vota��o desta quarta-feira abre caminho para as negocia��es entre os eurodeputados e os Estados-membros do bloco.
Este acordo foi apoiado nesta quarta-feira por 439 votos a favor, com 157 contra e 32 absten��es.
O servi�o de imprensa do Parlamento Europeu indicou que o poder legislativo "est� pronto para come�ar a negociar com os Governos da Uni�o o texto final" destas iniciativas.
A nova vers�o adotada nesta quarta-feira � resultado de um acordo alinhavado entre a bancada do Partido Popular Europeu (PPE, direita), o grupo dos Socialistas e Democratas (centro-esquerda) e o Renew (liberais).
Em concess�o �s demandas do EPP, os parques industriais continuar�o a receber direitos de emiss�o gratuitos por sua produ��o destinada � exporta��o para pa�ses terceiros que n�o tenham pre�o de carbono compar�vel.
Com seu voto, os eurodeputados tamb�m selaram o acordo sobre o fundo social destinado a amortecer o impacto da transi��o ambiental nos consumidores.
O acordo, por�m, foi recebido com cautela pelas ONGs.
A organiza��o humanit�ria brit�nica Oxfam considerou que � "um passo em frente, mas ainda injusto para os pa�ses mais pobres", devido ao golpe que esses Estados sofrer�o quando a tarifa de fronteira de carbono for imposta.
Por sua vez, o grupo ambientalista WWF salientou que a revis�o dos regulamentos adotados pelo Parlamento Europeu era apenas "vinho velho em garrafas novas".
Em 8 de junho, a iniciativa sofreu um rev�s catastr�fico ao ser rejeitada pelo plen�rio do Parlamento Europeu, por ser considerada insuficiente pelos Verdes e Social-Democratas.
O projeto de reforma do mercado de carbono � um dos pilares centrais de um roteiro proposto pela Comiss�o Europeia em 2021, apoiado por 14 textos.
O plano elaborado pela UE inclui um mecanismo que amplia o sistema de com�rcio de cotas de emiss�o (conhecido pela sigla ETS) para incluir os setores de transporte e constru��o.
A UE deseja reduzir as emiss�es de gases do efeito estufa em ao menos 55% (em compara��o com 1990) para 2030 e alcan�ar zero emiss�es l�quidas (a neutralidade clim�tica) para 2050.
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BRUXELAS
Eurodeputados alcan�am acordo sobre reforma do mercado de carbono
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