Em entrevista � AFP, Macron indicou que "decidiu confirmar (sua) confian�a em Elisabeth Borne", a quem pediu para refletir sobre um "novo governo de a��o" para o in�cio de julho.
O presidente franc�s, que acabava de falar com ela, disse que lhe pediu para sondar os grupos pol�ticos na Assembleia Nacional na pr�xima semana sobre um "acordo de governo", incluindo a participa��o dos partidos em um governo, sua posi��o sobre um voto de confian�a contra Borne em 5 de julho, e tamb�m na vota��o do or�amento do Estado no pr�ximo outono.
"No meu retorno (das c�pulas) do G7 e da Otan (que v�o at� quinta-feira), a primeira-ministra me apresentar� propostas de rota para o governo da Fran�a nos pr�ximos meses e anos, e tamb�m para a composi��o de um novo governo de a��o ao servi�o da Fran�a que lan�aremos nos primeiros dias de julho", acrescentou.
Representantes de for�as pol�ticas dispostas a cooperar com a maioria poderiam se juntar a este governo.
No entanto, Macron ressaltou que esses debates ocorrer�o dentro do "quadro do projeto presidencial e da maioria presidencial, que pode ser modificado ou enriquecido".
O limite das negocia��es � o aumento de "impostos ou da d�vida".
Apesar do rev�s nas elei��es legislativas, Macron n�o desistiu da reforma da Previd�ncia, que foi deixada de lado com o in�cio da pandemia.
A reforma "visa trabalhar mais tempo como todos os nossos vizinhos, tendo em conta as condi��es de trabalho e, portanto, os padr�es de dificuldade, tendo em conta as longas carreiras", disse.
Juntamente com a reforma para o pleno emprego, s�o "as duas grandes reformas que devemos realizar em concerta��o, sem totens nem tabus, mas mantendo um rumo de ambi��o".
PARIS