"Vou suspender esta sess�o e convoco sua continua��o no domingo �s 16h00 (local, 18h00 em Bras�lia)", disse Virgilio Saquicela, presidente do Parlamento.
Cerca de 30 parlamentares falaram a favor e contra Lasso em um debate virtual que come�ou por volta das 18h locais (20h de Bras�lia) de s�bado, a pedido da oposi��o, que reuniu as 47 assinaturas necess�rias para pedir a sa�da do presidente do poder.
A bancada Uni�o pela Esperan�a, ligada ao ex-presidente socialista Rafael Correa (2007-2017), acusou Lasso da "grave crise pol�tica e como��o interna" que abala o pa�s desde 13 de junho, com manifesta��es e bloqueios quase di�rios.
"Vamos �s elei��es antecipadas, deixe Lasso ir para casa", gritou a deputada Pierina Correa, irm� do ex-presidente.
O chefe de Estado, ex-banqueiro que assumiu o cargo h� um ano, n�o compareceu ao debate, mas nomeou seu secret�rio jur�dico, Fabi�n Pozo, para ler sua defesa.
"Os membros da assembleia (...) buscam desestabilizar a democracia", declarou Pozo.
O movimento ind�gena e o governo realizaram uma primeira reaproxima��o no s�bado, e horas depois Lasso encerrou o estado de exce��o que vigorava em seis das 24 prov�ncias do pa�s com um robusto destacamento militar e toques de recolher noturnos.
As manifesta��es em massa em Quito foram seguidas de confrontos com as for�as de seguran�a, alimentados pela repress�o policial. Multid�es de indignados protestam no Equador em rep�dio ao alto custo de vida que mergulha seus territ�rios na pobreza. Sua ponta de lan�a � a redu��o do pre�o dos combust�veis, que encareceu o frete nas regi�es agr�colas.
"Toda a cesta b�sica � muito cara e nossos produtos do campo (...) n�o valem nada", disse � AFP Miguel Taday (39 anos), um agricultor de batata de Chimborazo (sul).
S� na capital, cerca de 10.000 ind�genas protestam ao grito de "Fora Lasso, fora!". � medida que os manifestantes passam, fogueiras com pneus queimados e destrui��o s�o deixadas em uma cidade semiparalisada e exausta.
Lasso atribui o caos ao l�der dos protestos, Leonidas Iza, presidente da poderosa Confedera��o de Nacionalidades Ind�genas do Equador (Conaie).
"Aqui n�o tem lutador social, aqui tem um anarquista (...) que quer derrubar um governo", disse o presidente em entrevista � CNN no s�bado.
A destitui��o do presidente exige 92 dos 137 apoios poss�veis no Congresso. Ap�s os debates, os deputados ter�o no m�ximo 72 horas para votar. Se aprovado, o poder seria assumido pelo vice-presidente Alfredo Borrero e elei��es presidenciais e legislativas seriam convocadas para o restante do per�odo (at� 2025).
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QUITO
Congresso do Equador continua debate sobre impeachment de Lasso por protestos
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