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Estado de Minas KREMENCHUK

R�ssia quer a rendi��o da Ucr�nia; G7 acentua press�o


28/06/2022 10:08

A R�ssia declarou nesta ter�a-feira (28) que visa a rendi��o da Ucr�nia, um dia ap�s um bombardeio russo que matou 18 pessoas em um shopping em Kremenchuk e apesar do firme apoio e da unidade reafirmada pelo G7.

"A parte ucraniana pode acabar (com o conflito) no dia de hoje" se "ordenar" aos seus soldados que "entreguem as armas", afirmou Dmitri Peskov, porta-voz de Vladimir Putin.

Mas o ataque russo ao centro comercial na segunda-feira revigorou ainda mais a determina��o ucraniana.

Em un�ssono com as condena��es ocidentais, o G7, reunido no sul da Alemanha, denunciou um "crime de guerra".

"Dezoito mortos... Minhas sinceras condol�ncias �s fam�lias e entes queridos. Os socorristas continuam trabalhando", declarou o chefe interino da administra��o regional de Poltava, Dmytro Lunin, sobre o bombardeio que atingiu a cidade localizada 330 km a sudeste de Kiev e a mais de 200 km da frente de combate.

- "Terrorismo" -

O edif�cio ficou em ru�nas, cercado por estruturas de concreto e vidro, observou um jornalista da AFP no local.

Quatro guindastes gigantes foram instalados no local para retirar os detritos pesados. O estacionamento do shopping foi transformado numa zona de emerg�ncia onde trabalham socorristas e bombeiros.

� "um dos atos terroristas mais vergonhosos da hist�ria europeia", denunciou o presidente ucraniano Volodimir Zelensky, pedindo que a R�ssia seja designada como "Estado patrocinador do terrorismo" ap�s este ataque a "uma cidade pac�fica, um shopping comum".

Em Nova York, o porta-voz da ONU, St�phane Dujarric, lembrou que os beligerantes estavam obrigados pelo direito internacional a "proteger os civis e infraestruturas civis", considerando o novo ataque "totalmente lament�vel".

Uma reuni�o de emerg�ncia do Conselho de Seguran�a da ONU sobre os �ltimos bombardeios russos contra alvos civis na Ucr�nia est� programada para hoje �s 16h00.

O ex�rcito russo, por sua vez, alegou ter atingido um dep�sito de armas, causando explos�es que, segundo Moscou, incendiaram um shopping center abandonado.

De acordo com a For�a A�rea ucraniana, o shopping foi atingido por m�sseis antinavio Kh-22 disparados por bombardeiros de longo alcance Tu-22 da regi�o russa de Kursk.

A Ucr�nia � confrontada h� cinco meses a "uma brutalidade" sem precedentes "desde a Segunda Guerra Mundial", lamentou o secret�rio-geral da Otan, Jens Stoltenberg.

"A R�ssia n�o pode e n�o deve vencer" a guerra e as san��es contra ela ser�o mantidas "enquanto for necess�rio", acrescentou o presidente franc�s, Emmanuel Macron, ao final do G7, que concluiu seus trabalhos nesta ter�a-feira.

Os ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, prometeram assim apertar o cerco contra Moscou, visando a ind�stria de defesa russa em particular.

A maratona dos ocidentais continua esta noite com uma c�pula da Otan em Madri, um encontro no qual Zelensky tamb�m deve participar remotamente.

- Petr�leo -

Tamb�m pretendem desenvolver um "mecanismo para limitar o pre�o do petr�leo russo em n�vel global". Outra alavanca operada pelo Ocidente: o G7 "coordenar� o uso de taxas alfandeg�rias sobre produtos russos para ajudar a Ucr�nia".

O objetivo geral � "aumentar" os custos da guerra para a R�ssia, resumiu o chanceler alem�o Olaf Scholz, anfitri�o da c�pula.

O G7 tamb�m promete participar da reconstru��o do pa�s por meio de uma confer�ncia e plano internacionais.

Neste contexto, a R�ssia baniu de seu territ�rio 25 americanos, incluindo a esposa e a filha do presidente Joe Biden.

Mas apesar do peso das san��es que atingem a economia russa, o Kremlin assegurou que "n�o h� raz�o" para falar de default.

As autoridades russas, no entanto, reconheceram que, por causa das san��es, duas parcelas n�o chegaram aos credores at� o prazo de domingo. Trata-se, de fato, de um "calote", estimou nesta ter�a-feira a ag�ncia de nota��o Moody's.

- Cidade em "ru�nas" -

Poucas horas ap�s o an�ncio do bombardeio de Kremenchuk, as autoridades ucranianas anunciaram outro ataque mortal russo contra civis em Lyssychansk, um reduto estrat�gico de resist�ncia ucraniana na bacia do Donbass (leste).

Nesta cidade g�mea de Severodonetsk, recentemente tomada pelos russos, pelo menos oito civis ucranianos foram mortos e mais de 20 outros, incluindo duas crian�as, ficaram feridos enquanto "recolhiam �gua de uma cisterna", anunciou o governador da regi�o de Lugansk, Sergei Ga�da�.

Lysytchansk � a �ltima grande cidade a ser conquistada pelos russos nesta prov�ncia.

"Nossos defensores mant�m a linha, mas os russos reduzem a cidade a ru�nas com artilharia, avia��o (...) A infraestrutura est� completamente destru�da", detalhou Ga�da�.

A conquista do Donbass, j� parcialmente controlado por separatistas pr�-R�ssia desde 2014, tem sido o objetivo priorit�rio dos russos desde que se retiraram dos arredores de Kiev no final de mar�o.

A R�ssia tamb�m lan�ou 11 foguetes durante a noite em Mykolaiv (sul), segundo o chefe distrital desta cidade. Alguns foram interceptados, mas tr�s pessoas morreram em Ochakiv, incluindo uma menina de 6 anos.

MOODY'S CORP.


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