"A c�pula decidiu levantar todas as san��es econ�micas e financeiras a partir de hoje", mas as san��es individuais e a suspens�o do Mali dos �rg�os da Comunidade Econ�mica dos Estados da �frica Ocidental (Cedeao) est�o mantidas at� que a ordem constitucional seja restabelecida, declarou durante uma coletiva de imprensa Jean-Claude Kassi Brou, presidente cessante da Comiss�o da organiza��o, que realizou uma c�pula em Accra (Gana).
"Mas os chefes de estado especificaram que [...] os membros militares da junta n�o podem ser candidatos �s elei��es presidenciais", especificou outro funcion�rio da Cedeao, que pediu anonimato.
Mali aguardava ansiosamente o levantamento do embargo �s transa��es comerciais e financeiras, ap�s dez anos de conflito no pa�s. As negocia��es entre a junta militar no poder e a Cedeao duraram meses.
Na quarta-feira, as autoridades do Mali anunciaram um calend�rio eleitoral que define elei��es presidenciais em fevereiro de 2024, um referendo constitucional em mar�o de 2023 e elei��es legislativas entre outubro e novembro de 2023.
O calend�rio segue a ado��o de uma nova lei eleitoral em 17 de junho e o lan�amento de uma comiss�o encarregada de redigir a nova Carta Magna.
Al�m disso, durante a c�pula, os l�deres da �frica Ocidental tamb�m concordaram com Burkina Faso que dentro de 24 meses - a partir de 1� de julho de 2022 -, os civis devem retornar ao poder.
"Quanto � Burkina Faso, pedimos ao Conselho que revise sua proposta. Pedia 36 meses, mas hoje todos concordam com uma transi��o de 24 meses a partir de 1� de julho de 2022", disse � AFP um participante da c�pula, que tamb�m pediu para permanecer em anonimato.
A �frica Ocidental viu uma sucess�o de golpes de Estado por parte de coron�is e tenentes-coron�is em menos de dois anos: em 18 de agosto de 2020 no Mali, em 5 de setembro de 2021 na Guin� e em 24 de janeiro de 2022 em Burkina Faso.
ACRA