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Estado de Minas MECA

Comerciantes em Meca esperam peregrinos ap�s dois anos de covid


05/07/2022 09:56

"Os neg�cios est�o melhorando, gra�as a Deus", diz Abdullah Mekhlafi, com al�vio, em sua loja de tapetes de ora��o em Meca, a cidade sagrada no oeste da Ar�bia Saudita, que este ano recebe o maior n�mero de peregrinos desde o in�cio da pandemia de covid-19.

Os dois anos de restri��es dr�sticas esvaziaram lojas e hot�is da regi�o, mas, com o retorno dos peregrinos esta semana para a peregrina��o a Meca, o hajj, os comerciantes esperam se recuperar.

"Tivemos muito poucos clientes" nas duas �ltimas temporadas, mas agora "est� como antes, ou ainda melhor", comemora Mekhlafi.

Este ano foi autorizada a entrada de um milh�o de fi�is, dos quais 850.000 procedem do exterior. Em 2021, as autoridades sauditas autorizaram apenas 60.000 fi�is a fazer a peregrina��o, todos sauditas, e apenas 1.000 no ano anterior, para limitar a propaga��o do v�rus.

Em 2019, antes da pandemia, 2,5 milh�es de mu�ulmanos de todo mundo cumpriram esse rito.

A peregrina��o a Meca � um dos cinco pilares do Isl�. Todos os mu�ulmanos devem faz�-lo pelo menos uma vez na vida, se tiverem os meios necess�rios.

- "Enorme diferen�a" -

O hajj, que custa a cada peregrino cerca de US$ 5.000, e a umrah (pequena peregrina��o, que pode ser feita em qualquer �poca do ano) s�o uma importante fonte de renda para as companhias a�reas e para as ag�ncias de viagens do reino.

Normalmente, contribuem com uma receita em torno de US$ 12 bilh�es por ano para a Ar�bia Saudita, o maior exportador de petr�leo do mundo.

Ap�s um "boom" na constru��o de shoppings, apartamentos e hot�is de luxo, a atividade em Meca diminuiu desde o in�cio da pandemia.

Agora, o bairro pr�ximo � Grande Mesquita, onde ficam o principal centro comercial da cidade e v�rios hot�is, est� lotado de peregrinos.

"H� uma grande diferen�a entre este ano e os anteriores. Este ano, h� muitos peregrinos, que trazem a Grande Mesquita de volta � sua gl�ria", afirma Amine, um vendedor de perfumes de 32 anos.

"Sofremos perdas significativas, mas estamos nos recuperando", acrescenta.

Durante a pandemia, a queda do pre�o do petr�leo obrigou a Ar�bia Saudita a adotar medidas de austeridade. Mas com o aumento dos pre�os do barril, especialmente ap�s a invas�o russa da Ucr�nia em fevereiro, a situa��o mudou completamente.

A economia saudita teve seu maior crescimento em dez anos no primeiro trimestre do ano, pr�ximo a 10%, impulsionado pelo setor petrol�fero.

"As perdas nos �ltimos dois anos foram significativas, mas estamos come�ando a ver uma recupera��o, e o (hajj) deste ano � uma boa not�cia", avalia Salem Ali Shahran, diretor de opera��es da maior rede hoteleira de Meca.

"Estamos em 40% (ocupa��o) em rela��o aos n�veis de 2019. Esperamos n�meros melhores nos pr�ximos anos", acrescentou.

O Fundo Monet�rio Internacional (FMI) prev� um crescimento de 7,6% no reino em 2022.

O pr�ncipe herdeiro Mohamed bin Salman, que dirige o reino de fato, busca desde 2017 acelerar a diversifica��o da economia saudita, apostando, sobretudo, no turismo.

A Ar�bia Saudita espera receber tr�s vezes mais visitantes estrangeiros este ano do que em 2021, ou 12 milh�es, antecipou o ministro do Turismo, Ahmed al-Khatib, em entrevista � AFP em junho.

E, at� 2030, aspira a receber 100 milh�es de turistas, estrangeiros e nacionais.


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