Lasso "agradece aos funcion�rios pelos servi�os leais e valiosos prestados no exerc�cio de suas fun��es", afirmou a Presid�ncia em nota.
O texto informou que tamb�m renunciaram os titulares das pastas de Sa�de, Ximena Garz�n, de Transporte e Obras P�blicas, Marcelo Cabrera, e da Educa��o Superior, Alejandro Ribadeneira, sem mencionar os motivos.
Um porta-voz da pasta de Economia afirmou � AFP que a sa�da de Cueva se deve a uma "decis�o pr�pria", que foi tomada h� "alguns meses".
O governo de Lasso, um ex-banqueiro de direita que assumiu h� 13 meses, enfrentou uma onda de protestos organizados pela poderosa Confedera��o de Nacionalidades Ind�genas (Conaie), que participou de revoltas que derrubaram tr�s presidentes entre 1997 e 2005.
Com o bloqueio de estradas federais e marchas em v�rias cidades, incluindo Quito, os ind�genas apresentaram uma s�rie de demandas como a redu��o nos pre�os de combust�veis em 21%.
- Acordos e perdas -
As manifesta��es, que deixaram seis mortos e mais de 600 feridos, foram encerradas ap�s a assinatura, na �ltima quinta-feira, de uma "ata de paz" na qual o Executivo se comprometeu a reduzir em at� 8% os pre�os dos combust�veis mais utilizados no pa�s.
Com essa redu��o, que entrou em vigor na sexta-feira, o gal�o do diesel passou de 1,90 a 1,75 d�lares e o de gasolina de 2,55 a 2,40 d�lares.
Em meio a uma crise econ�mica causada por per�odos de baixas no pre�o do petr�leo - principal produto de exporta��o - e agravada pela pandemia de covid-19, o governo conservador aprovou outras compensa��es para agricultores e desfavorecidos que lhe custar�o 700 milh�es de d�lares por ano.
As medidas incluem um aumento de um b�nus de assist�ncia aos mais pobres, subs�dios para insumos agr�colas e o perd�o de d�vidas com entidades p�blicas de at� 3.000 d�lares. O Executivo tamb�m revogou um decreto para a entrega de novos campos de petr�leo, que era um pedido da Conaie.
Entre os compromissos, a administra��o de Lasso tamb�m dever� definir a canaliza��o de mais subs�dios para combust�veis do setor rural. As negocia��es sobre este e outros temas come�ar�o na pr�xima quinta-feira com media��o da Igreja Cat�lica, que tamb�m intercedeu para a assinatura do acordo que desativou os violentos protestos.
As manifesta��es, que duraram 18 dias, causaram preju�zos de cerca de um bilh�o de d�lares, boa parte no setor petroleiro, segundo o Banco Central.
A produ��o do Equador foi 520.000 barris por dia (bd) em 12 de junho, v�spera do in�cio dos protestos, que paralisaram mais de 1.000 po�os na Amaz�nia. Durante quase tr�s semanas de manifesta��es, a produ��o caiu a menos da metade.
A estatal Petroecuador relatou que dos 1.000 po�os somente 82 continuam fechados. No domingo, a produ��o total do Equador alcan�ava 461.637 barris, segundo o Minist�rio de Energia.
QUITO