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Estado de Minas T�QUIO

Funeral em T�quio para Shinzo Abe, elogiado como 'homem de vis�o' pelos Estados Unidos


11/07/2022 08:25

Parentes e amigos de Shinzo Abe prestaram homenagem nesta segunda-feira (11) em T�quio ao ex-primeiro-ministro japon�s assassinado, pouco depois de o secret�rio de Estado americano Antony Blinken ter chamado Abe de "homem de vis�o".

A homenagem aconteceu um dia depois da vit�ria da coaliz�o de governo nas elei��es para o Senado, o que consolidou sua maioria na C�mara Alta. A vota��o aconteceu dois dias ap�s o assassinato de Abe, atingido por dois tiros durante um com�cio.

O carro f�nebre com o corpo de Abe chegou ao templo Zojoji na tarde de segunda-feira para o funeral com a presen�a de autoridades empres�rios.

Algumas horas antes, Blinken, que j� estava na �sia, fez uma visita n�o programada ao Jap�o para expressar as condol�ncias dos Estados Unidos.

Blinken entregou ao primeiro-ministro japon�s Fumio Kishida uma carta do presidente americano, Joe Biden, destinada � fam�lia de Abe.

"Quando um amigo est� sofrendo, o outro amigo aparece", declarou o secret�rio de Estado.

Abe "fez mais do que qualquer outra pessoa para elevar a rela��o entre Estados Unidos e Jap�o".

"Vamos fazer todo o poss�vel para ajudar nossos amigos a suportar o peso dessa perda", disse, antes de elogiar Abe como um "homem de vis�o com a habilidade de concretizar esta vis�o".

- A "Seita Moon" -

O acusado pelo assassinato, Tetsuya Yamagami, de 41 anos, est� detido e declarou aos investigadores que atacou Abe porque acreditava que o pol�tico estava vinculado a uma organiza��o religiosa.

A m�e de Yamagami � integrante da Igreja da Unifica��o, confirmou nesta segunda-feira a organiza��o tamb�m conhecida como Seita Moon

A imprensa japonesa afirmou que a fam�lia de Yamagami sofreu problemas financeiros ap�s doa��es de sua m�e ao grupo religioso.

Yamagami queria obter vingan�a de uma "organiza��o", segundo informa��es divulgadas na sexta-feira, mas o nome da entidade s� foi revelado nesta segunda-feira.

O atirador acreditava que Abe tinha v�nculos com este grupo.

"A m�e do suspeito Tetsuya Yamagami � membro de nossa organiza��o e tem participado de nossos eventos uma vez por m�s", declarou Tomihiro Tanaka, presidente da Igreja da Unifica��o no Jap�o, em uma breve entrevista coletiva em T�quio.

Tanaka n�o revelou detalhes das doa��es da m�e do acusado, alegando que uma investiga��o policial est� em curso e com a qual a organiza��o deseja "cooperar".

Ele afirmou que a igreja est� horrorizada com o assassinato "selvagem" e que Abe "nunca" foi um de seus membros ou conselheiro.

As informa��es sobre Yamagami incluem v�rias especula��es, incluindo a de que teria passado tr�s anos na Marinha japonesa. Outra afirma que ele assistia v�deos no Youtube para aprender a fabricar armas caseiras como a utilizada no ataque.

Abe morreu depois de ser baleado na sexta-feira no momento em que discursava em um com�cio em Nara (oeste do Jap�o).

- Vit�ria eleitoral -

Durante as elei��es para o Senado no domingo, que aconteceram apesar da grande como��o nacional provocada pelo assassinato, o primeiro-ministro Kishida destacou a import�ncia de mostrar que a viol�ncia n�o pode derrotar a democracia.

O governante Partido Liberal Democrata (PLD), ao qual Abe pertencia, e seus aliados do partido Komeito refor�aram seu poder e agora tem a maioria c�moda de 76 das 125 cadeiras da C�mara Alta, 10 senadores a mais que na legislatura anterior, segundo as proje��es.

Antes do crime j� se antecipava uma vit�ria governista. O resultado das urnas abre o caminho para grandes reformas, como uma emenda da Constitui��o, uma reforma que Abe tentou implementar quando era chefe de Governo para alterar o car�ter pacifista que define o Jap�o e reconhecer as For�as Armadas.

O primeiro-ministro Kishida afirmou que a maioria representa uma oportunidade de "proteger o Jap�o" e consolidar as conquistas do per�odo Abe.

Kishida, que assumiu o cargo em setembro do ano passado, prometeu combater a pandemia, a infla��o e as dificuldades provocadas pela invas�o russa da Ucr�nia.


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