Pela tarde, uma multid�o reuniu-se diante do restaurante Versailles, um lugar emblem�tico do ex�lio cubano na Pequena Havana, antes de marchar pelo bairro.
"Estou aqui apoiando meu irm�o que vive em Cuba. J� que ele n�o pode protestar, eu o fa�o aqui. � meu gr�ozinho de areia", declarou Ernesto Salleherri, um cubano de 59 anos que est� nos Estados Unidos h� um m�s.
Muitos manifestantes levavam bandeiras cubanas, cartazes contra D�az-Canel ou com mensagens para exigir a liberta��o dos presos por participar dos protestos do ano passado.
De acordo com a ONG de direitos humanos Cubalex, com sede em Miami, uma pessoa morreu, dezenas ficaram feridas e mais de 1.300 foram detidas nas manifesta��es de 11 e 12 de julho de 2021 em Cuba.
"Temos que dar todo o respaldo poss�vel ao povo de Cuba, que est� lutando sozinho dentro de um pa�s militarizado por uma ditadura vital�cia e sem escr�pulos", declarou Ram�n Sa�l S�nchez, presidente do grupo de exilados cubanos Movimento Democracia.
Os protestos do ano passado em Cuba foram os maiores desde a vit�ria da revolu��o em 1959. Milhares de pessoas sa�ram �s ruas gritando "Liberdade" e "Temos fome", em um momento de grave crise econ�mica na ilha.
MIAMI