Se a Carta Magna for rejeitada, "tem que haver um novo processo constituinte", incluindo a elei��o de constituintes, disse em entrevista ao programa matinal da TV local Chilevisi�n.
A op��o "Rejeito" a proposta da nova Constitui��o, elaborada durante um ano por 154 constituintes eleitos de forma parit�ria em vota��o popular e entregue ao presidente Boric em 4 de julho, lidera as pesquisas de opini�o.
A �ltima pesquisa do instituto privado Cadem, publicada na segunda-feira passada, mostra que 54% se inclinariam pelo "Rejeito", 35% pelo "Aprovo" e 12% ainda "n�o sabem ou n�o responderam".
A elabora��o de uma nova Carta Magna, que substituir� a herdada da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), foi a sa�da institucional com a qual o Chile respondeu aos fortes protestos sociais que eclodiram a partir de 18 de outubro de 2019.
Um ano depois, aprovou-se em plebiscito por 78,6% dos votos a reda��o de uma nova Constitui��o por uma Conven��o Constitucional eleita completamente por vota��o popular.
"Se a alternativa 'Rejeito' vencer, o que vai acontecer � que teremos que prolongar este processo por um ano e meio a mais, em que ter� que se discutir tudo de novo outra vez do zero", acrescentou o presidente chileno, cujo governo tem proibido marcar posi��o sobre o referendo, que ter� vota��o obrigat�ria.
"Esse � o caminho que o Chile decidiu seguir quando votou em 25 de outubro em um plebiscito por uma nova Constitui��o que seja redigida por um �rg�o 100% eleito para esse fim", acrescentou.
O processo constituinte acordado pelas for�as pol�ticas - exceto o Partido Comunista - estabelece que, se a nova proposta constitucional for rejeitada, a Constitui��o de Pinochet deveria continuar em vigor.
"H� um acordo transversal hoje em dia em que a Constitui��o que temos agora n�o representa um pacto social no Chile", disse Boric.
SANTIAGO