Uma decis�o da C�mara Federal de Buenos Aires considerou que "existe sufici�ncia probat�ria para afirmar que as atividades realizadas tinham como �nico objetivo a seguran�a presidencial a seguran�a interna e, por isso, est�o justificadas".
O ex-presidente e l�der da oposi��o de centro-direita comemorou a decis�o com uma mensagem no Twitter. "A verdade venceu. A verdade ainda pode vencer na Argentina. Que n�o percamos a f�, cada vez falta menos para que a Argentina mude para sempre", escreveu.
Macri havia sido processado em dezembro passado como suposto autor de espionagem contra os familiares dos marinheiros mortos.
O arquivamento tamb�m beneficia os outros 11 acusados no caso, entre eles os ent�o chefes dos servi�os de intelig�ncia, Gustavo Arribas e Silvia Majdalani.
Por outro lado, os familiares dos marinheiros anunciaram que v�o recorrer da decis�o.
"Esta resolu��o claramente n�o se ajusta � lei e � evid�ncia e nos priva de chegar � verdade. Obviamente, vamos apelar e continuar lutando at� as �ltimas consequ�ncias pela verdade e a justi�a", disse � AFP Luis Tagliapietra, advogado querelante e pai de um dos marinheiros mortos.
"Eles mentiram para n�s, nos espionaram, filmaram e fotografaram", assinalou Tagliapietra.
O submarino ARA San Juan, um TR-1700 de fabrica��o alem� com 66 metros de comprimento, desapareceu em novembro de 2017 com 44 pessoas a bordo, quando fazia o trajeto de Ushuaia (3.200 km ao sul de Buenos Aires) para Mar del Plata (400 km ao sul da capital).
A embarca��o naufragada foi encontrada um ano mais tarde, a 900 metros de profundidade, com ajuda das marinhas de outros pa�ses.
Os familiares dos marinheiros do ARA San Juan tamb�m pediram a acusa��o de Macri em outro expediente que investiga as causas do afundamento do submarino.
"Mas essa causa judicial principal est� paralisada", disse Tagliapietra sobre a investiga��o levada adiante pela ju�za federal Marta Y��ez, de Caleta Olivia, 1.800 km ao sul de Buenos Aires.
"Apesar de a C�mara Federal de Comodoro Rivadavia ter ordenado � ju�za investigar Macri em novembro de 2020, ainda n�o aconteceu nada", disse Tagliapietra.
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