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Estado de Minas PANAM�

Di�logo no Panam� visa a encerrar onda de protestos e evitar desabastecimento


16/07/2022 21:16

Autoridades e coletivos populares e sindicais negociam neste s�bado (16) um acordo para reduzir o pre�o dos combust�veis e dos alimentos que permita p�r fim �s interrup��es vi�rias que mant�m o Panam� parcialmente paralisado e sob o risco do desabastecimento.

Uma delega��o do governo e representantes dos manifestantes reiniciaram as negocia��es em uma escola de Santiago de Veraguas, 250 km a sudoeste da capital, Cidade do Panam�.

"Precisamos todos juntos chegar a acordos e progredir", destacou a jornalistas o defensor do povo Eduardo Leblanc, presente nas negocia��es.

H� duas semanas, o pa�s registra v�rias manifesta��es e interrup��es de rodovias para exigir do governo de Laurentino Cortizo que intervenha e reduza os pre�os dos combust�veis, alimentos e medicamentos.

Tamb�m exigem que ele tome medidas contra a corrup��o e o desperd�cio de recursos do Estado.

Devido aos protestos, o governo foi obrigado a reduzir e congelar o pre�o da gasolina, que passou de 5,17 d�lares o gal�o (3,78 litros) a US$ 3,95 a partir da sexta-feira, e de uma dezena de alimentos.

No entanto, os manifestantes consideram estas medidas insuficientes.

- Dist�ncia "muito curta" -

Na sexta-feira houve uma aproxima��o ap�s horas de di�logos para uma nova redu��o no pre�o da gasolina, embora um acordo n�o tenha sido concretizado.

Segundo o defensor do povo Leblanc, a dist�ncia para acordar um novo pre�o do combust�vel "� muito curta".

Luis S�nchez, um dos porta-vozes das organiza��es populares, disse que o governo ofereceu tabelar o pre�o dos combust�veis a 3,40 d�lares por gal�o, mas a proposta foi recha�ada pelos grupos que impulsionam os protestos, que prop�em um pre�o que se aproxime mais dos 3 d�lares.

Com 4,2 milh�es de habitantes, o Panam� vive uma das maiores crises sociais desde 1989, quando caiu a ditadura militar do general Manuel Antonio Noriega, ap�s a invas�o americana.

O descontentamento ocorre em um cen�rio de 4,2% de infla��o interanual registrado em maio, uma taxa de desemprego em torno de 10% e um aumento dos pre�os dos combust�veis de 47% desde o come�o do ano.

Neste s�bado, a via Pan-americana, estrada que liga o Panam� � Costa Rica, e principal rota para o tr�nsito e o com�rcio de mercadorias, voltou a registrar bloqueios em v�rios trechos.

- Desabastecimento -

A situa��o provocou desabastecimento de combust�vel a alimentos em v�rios supermercados do pa�s.

Na prov�ncia de Chiriqu�, na fronteira com a Costa Rica, � produzida a grande maioria dos legumes e hortali�as distribu�da no Panam�.

No entanto, muitos alimentos pereceram ou n�o puderam chegar a tempo �s v�rias centrais de abastecimento devido aos bloqueios nas rodovias desta prov�ncia, considerada o celeiro do pa�s.

Imagens publicadas por ve�culos locais mostram produtores na cidade de David, em Chiriqu�, distribuindo gratuitamente seus legumes aos moradores, devido � impossibilidade de levar seus produtos a outras prov�ncias.

"O pa�s est� totalmente desabastecido" e as perdas di�rias "s�o milion�rias", disse na sexta-feira � AFP o prefeito de Tierras Altas, em Chiriqu�, Javier Pitt�.

Os bloqueios tamb�m provocaram o desabastecimento de combust�vel nesta prov�ncia, o que dificulta o uso de m�quinas por pecuaristas e agricultores, que poderiam perder suas colheitas.


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