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Estado de Minas BUENOS AIRES

Familiares ainda esperam por justi�a 28 anos ap�s ataque � AMIA na Argentina


18/07/2022 13:23

Centenas de pessoas da comunidade judaica da Argentina voltaram a pedir nesta segunda-feira (18) o esclarecimento do atentado que em 1994 destruiu o centro AMIA. A manifesta��o foi em frente � sede reconstru�da, onde fotografias dos 85 mortos foram exibidas.

"Como explicar que em 28 anos n�o foi poss�vel prender sequer um dos muitos respons�veis por tamanha atrocidade?", afirmou o principal orador do ato, o presidente da Associa��o Mutual Israelita Argentina (AMIA), Amos Linetzky.

A Justi�a argentina determinou que os principais suspeitos do ataque foram os governantes iranianos na �poca, entre eles, o ex-presidente iraniano Ali Rafsanjani. O ataque tamb�m deixou cerca de 300 feridos.

"Os canalhas, miser�veis e assassinos seguem desfrutando de sua vida di�ria, passeando pelo mundo com total liberdade", lamentou Linetzky.

A cerim�nia foi realizada presencialmente pela primeira vez desde o in�cio da pandemia de covid-19.

A sirene de homenagem soou �s 09h53 locais, hora exata da explos�o que derrubou o pr�dio de oito andares no bairro de Once, tradicional da numerosa comunidade judia de Buenos Aires.

Todos os anos a Argentina pede � Assembleia Geral das Na��es Unidas que Teer� aceite que os acusados possam ser interrogados por ju�zes argentinos. A Interpol acionou alertas vermelhos de captura sobre os iranianos.

Linetzky sustentou que a atua��o judicial "� ineficiente, lenta e in�til". Durante a cerim�nia, decorada com velas e flores, uma locutora leu os nomes das 85 v�timas fatais.

N�o h� detidos relacionados ao caso e tamb�m n�o foram esclarecidos os motivos do atentado.

Em 1992, outro ataque terrorista destruiu a embaixada de Israel em Buenos Aires, deixando 29 mortos e 200 feridos. Tamb�m permanece impune.

Um julgamento sobre o atentado � AMIA terminou em 2019 com penas leves para funcion�rios judiciais e do governo do ex-presidente Carlos Menem (1989-99), declarados culpados de "encobrir" o atentado, mas sem determinar a raz�o do ocultamento de provas e o desvio das investiga��es.

Com cerca de 300 mil pessoas, a comunidade judaica da Argentina � a mais numerosa da Am�rica Latina.


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