"A primeira decis�o dos europeus foi n�o participar de nenhuma maneira nesta guerra, mas defini-la e qualific�-la, algo em que muitas vezes vejo hipocrisia, particularmente no continente africano (...) de n�o saber qualificar uma guerra" iniciada pela R�ssia, afirmou o presidente franc�s em coletiva de imprensa conjunta com seu hom�logo camaron�s, Paul Biya.
"Existem press�es diplom�ticas, n�o sou t�o ingenuo", acrescentou Macron, ao destacar que a UE fez "tudo o que foi poss�vel para parar a guerra" com san��es e isolamento diplom�tico contra a R�ssia.
"E � a� que precisamos deles, porque se n�o, esse esquema (de invas�o de um pa�s) ser� reproduzido indefinidamente", explicou.
O presidente franc�s busca, em sua primeira visita a Camar�es, relan�ar as rela��es pol�ticas e econ�micas entre os dois pa�ses.
"N�o � a ordem internacional que desejamos. Queremos que se baseie na coopera��o e no respeito pela soberania de cada um", afirmou sobre a situa��o na Ucr�nia.
Macron declarou tamb�m que a Fran�a � "o pa�s mais comprometido na seguran�a dos Estados africanos", mas em "um quadro claro, a pedido de Estados soberanos e para combater o terrorismo".
A viagem de Macron pela �frica, que tamb�m inclui visitas a Benin e Guin� Bissau, permitir� que o presidente reafirme seu "compromisso com a renova��o das rela��es da Fran�a com o continente africano" no in�cio de seu segundo mandato, explicou o Eliseu.
A Fran�a tamb�m acompanhou com preocupa��o o surgimento de outras pot�ncias, como Turquia, R�ssia e China, que buscam se firmar em uma �rea que ainda considera parte de sua esfera de influ�ncia.
YAOUND�