Os fatos ocorreram na tarde de 14 de maio de 2019, quando um sexagen�rio encarregado de uma fazenda em M�rcia foi procurar em um carro a trabalhadora paraguaia, identificada apenas como Covadonga, que trabalhava na colheita de damascos naquela fazenda, segundo o Tribunal Provincial de M�rcia.
Quando chegaram em outra fazenda, a mulher disse que queria ir embora, mas o homem - identificado como Celso - ficou agressivo, espancou-a, disse que era "uma puta" e "a colocou no fundo da van", disse disse a senten�a, que foi tornada p�blica pelo jornal El Pa�s.
Depois de estupr�-la, o agressor a amea�ou, afirmando que se ela contasse o ocorrido, tanto ela quanto seus "compatriotas" perderiam o emprego, diz a senten�a.
A mulher, que sofreu diversas les�es, n�o teve medo e denunciou o agressor, que ficou preso preventivamente durante seis meses.
Segundo o C�digo Penal espanhol, um estupro com agravante de viol�ncia "particularmente degradante" ou se houver "uma rela��o de superioridade" com a v�tima gera uma pena de doze a quinze anos de pris�o.
Mas, segundo a senten�a, acusa��o e defesa chegaram a um acordo pelo qual o homem admitiu os fatos e recebeu uma condena��o reduzida pelas circusnt�ncias atenuantes da confiss�o e de "repara��o de danos", j� que indenizou a mulher com 6.000 euros (6.110 d�lares).
O homem foi condenado a dois anos de pris�o, mas como costuma ocorrer na Espanha com penas de dois anos ou menos, por n�o ter antecedentes criminais, a pena foi suspensa e ele n�o ir� para a pris�o. No entanto, ter� que participar de um "programa formativo de educa��o sexual".
Al�m disso, est� proibido de se aproximar e se comunicar com a v�tima por sete anos.
MADRI