Como preso, ele passou mais de quatro d�cadas sozinho em uma cela min�scula por um assassinato que sempre negou, tornando-se o s�mbolo das falhas do mundo prisional americano. Ele morreu aos 75 anos por complica��es relacionadas � covid-19, disse seu advogado George Kendall � AFP.
Condenado por assalto � m�o armada, Albert Woodfox estava detido no Centro Correcional de Angola, uma pris�o de Louisiana com p�ssima reputa��o, quando um guarda branco foi morto durante um motim.
Acusado deste assassinato, apesar de ter negado, ele foi colocado em confinamento solit�rio em 1972, assim como dois outros prisioneiros, Herman Wallace e Robert King.
Os tr�s homens eram ent�o membros dos Panteras Negras, um movimento radical contra a discrimina��o racial nas d�cadas de 1960 e 1970 nos Estados Unidos.
Apelidados de "os tr�s de Angola", permaneceram detidos em isolamento durante d�cadas, apesar das campanhas em seu nome, especialmente da Anistia Internacional.
Robert King foi libertado em 2001 e Herman Wallace em 2013, mas morreu tr�s dias depois de c�ncer. Albert Woodfox foi libertado em 2016.
A deten��o solit�ria � o equivalente a ficar sozinho em uma pequena cela 23 horas por dia. Atualmente, existem cerca de 80.000 presos nessa situa��o, e muitos deles est�o nessa situa��o h� anos. Os defensores de uma reforma do sistema prisional consideram o tratamento desumano.
V�rias investiga��es mostram que privar uma pessoa de est�mulo visual, intera��o, luz natural ou atividade f�sica pode alterar a estrutura de seu c�rebro em poucos dias.
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