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Estado de Minas KANDAHAR

Os talib�s 'contentes com a partida dos infi�is' do Afeganist�o


15/08/2022 13:22

Um ano depois de voltar ao poder, o Talib� consolida seu controle sobre o Afeganist�o contando com dezenas de milhares de combatentes que participaram da insurrei��o.

A AFP os fotografou em Kandahar, sua cidade natal, e na capital Cabul, reconquistada pelo Talib� em 15 de agosto de 2021.

Este movimento extremista isl�mico, nascido na d�cada de 1990 na regi�o de Kandahar (sul) e atualmente liderado por Hibatullah Akhundzada, deve seu nome a "talib", a palavra �rabe para estudante, em refer�ncia �s escolas cor�nicas em que foram formados seus l�deres.

"Estou feliz que os infi�is tenham partido e que os mujahideen tenham se instalado no poder", comemora Sharifullah Khobib, um combatente de 22 anos em Kandahar.

Com sua AK-47 pendurada sobre sua roupa tradicional, esse homem barbudo de turbante preto explica sua alegria ao ver "um governo isl�mico de volta ao poder".

Muitos combatentes comentam que o Afeganist�o agora � seguro pela primeira vez em d�cadas.

"Sou militar e posso dizer que nenhum afeg�o est� sendo morto agora, o que significa que todos est�o seguros", diz Mohammad Waleed, de 30 anos, guarda de uma mesquita xiita em Cabul.

Nas ruas da capital encontram-se combatentes de regi�es distantes, mas os l�deres do movimento v�m principalmente da etnia pashtun.

A maioria deles estudou em madrassas sunitas no Paquist�o e, para eles, a implementa��o de um sistema baseado na sharia, a lei isl�mica, � um dos maiores sucessos da guerra.

"Todos os homens e todas as mulheres podem agora viver livremente em todo o Afeganist�o", diz Niamatullah, um combatente de 27 anos.

No entanto, a interpreta��o do Talib� da sharia implica in�meras restri��es para as mulheres, que foram exclu�das da vida p�blica, do mercado de trabalho e da educa��o.

O �nico lamento dos combatentes do Talib� � que o governo n�o tenha sido reconhecido no cen�rio internacional.

"Embora estejamos felizes por termos um novo governo isl�mico, � triste que o mundo ainda n�o nos tenha reconhecido", afirma Matiullah Qureshi, de 22 anos, ao assumir seu posto de controle em Kandahar.


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