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Estado de Minas CENTRO ESPACIAL KENNEDY

NASA cancela lan�amento programado para hoje de foguete � Lua


29/08/2022 10:53

O lan�amento do novo megafoguete da NASA � Lua foi cancelado nesta segunda-feira (29) devido a um problema t�cnico com um de seus principais motores, uma decep��o para a ag�ncia espacial americana, que agora ter� que aguardar as pr�ximas datas poss�veis de lan�amento.

Cinquenta anos ap�s o �ltimo voo Apollo, a miss�o n�o tripulada Artemis 1 marcar� o in�cio do programa americano para retornar � Lua, que deve permitir que a humanidade chegue a Marte.

"A gerente de lan�amento pediu para cancelar o dia", disse a NASA.

As pr�ximas datas de lan�amento poss�veis s�o 2 e 5 de setembro.

Mas o problema ter� que ser avaliado em detalhes pelas equipes da NASA antes de determinar quando ocorrer�.

O lan�amento estava programado para 08h33 (9h33 de Bras�lia) da Plataforma de Lan�amento 39B no Centro Espacial Kennedy, na Fl�rida.

Mas � medida que o sol se erguia sobre o enorme foguete laranja e branco de 98 metros de altura, a decolagem tornou-se cada vez mais improv�vel.

Os tanques do foguete - o mais potente do mundo - foram enchidos durante a noite com mais de tr�s milh�es de litros de hidrog�nio e oxig�nio l�quidos ultrafrios.

Mas o abastecimento come�ou com uma hora de atraso devido ao risco muito alto de raios.

Um vazamento ent�o causou uma pausa durante o enchimento do segmento principal com hidrog�nio, antes que uma solu��o fosse encontrada e o fluxo retomado.

Por volta das 07h00, um novo problema era investigado. Um dos quatro motores RS-25, sob o segmento principal do foguete, n�o conseguiu atingir a baixa temperatura desejada, condi��o necess�ria para poder acion�-lo.

A contagem regressiva parou e, depois de mais de uma hora e meia de tentativa de resolver o problema, a diretora de lan�amento da NASA, Charlie Blackwell-Thompson, tomou a decis�o de cancelar.

- "Sonhos e esperan�as" -

Entre 100.000 e 200.000 pessoas, incluindo a vice-presidente Kamala Harris, deveriam presenciar ao vivo o lan�amento hoje.

O objetivo de Artemis 1 � testar o foguete SLS e a c�psula de tripula��o Orion em sua parte superior.

Orion ser� lan�ada sem tripula��o na �rbita ao redor da Lua para ver se o ve�culo � seguro para os futuros astronautas, entre os quais est�o previstos a primeira mulher e a primeira pessoa negra na superf�cie lunar.

"Essa miss�o carrega os sonhos e esperan�as de muitas pessoas", comentou o chefe da NASA, Bill Nelson. "Agora somos a gera��o Artemis".

Dois minutos depois do lan�amento do SLS, os propulsores v�o retornar � Terra e cair no Atl�ntico. Oito minutos depois, o segmento principal se separar� e aproximadamente uma hora e meia depois, um �ltimo impulso enviar� a c�psula rumo � Lua, onde levar� v�rios dias para chegar.

A principal meta � testar o escudo t�rmico da c�psula, que retornar� � atmosfera terrestre a quase 40.000 e a uma temperatura que chegada � metade da superf�cie do Sol.

No lugar dos astronautas, manequins equipados com sensores v�o registrar as vibra��es e n�veis de radia��o.

A c�psula se aventurar� at� 64.000 km depois da Lua, a maior dist�ncia j� alcan�ada por uma nave adaptada para transportar uma tripula��o.

- Viver na Lua -

"O que estamos come�ando (...) n�o � um sprint de curto prazo, mas uma maratona de longo prazo", disse Bhavya Lal, administrador associado da NASA.

Ap�s esta primeira miss�o, Artemis 2 levar� astronautas � Lua em 2024, sem pouso, uma honra reservada � tripula��o do Artemis 3, mas que n�o ser� antes de 2025.

At� essa data, a ideia da NASA � lan�ar cerca de uma miss�o por ano com o objetivo de estabelecer uma presen�a humana constante na Lua, construir a esta��o espacial Gateway que orbita em torno dela e instalar uma base na superf�cie lunar.

Nesse cen�rio, a humanidade teria que aprender a viver no espa�o e testar a tecnologia necess�ria para uma viagem de v�rios anos de e para Marte, que poderia ser conclu�da "no final da d�cada de 2030", segundo Nelson.

Mas antes disso, ir � Lua tamb�m � estrat�gico, contra as ambi��es de na��es concorrentes, em particular a China.

"Queremos ir para o polo sul (da Lua), onde est�o os recursos", especialmente �gua na forma de gelo, disse Nelson � NBC.

"N�o queremos que a China v� a esse lugar e diga 'este � o nosso territ�rio'".


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