A imagem do homem que aponta para a cabe�a de Kirchner, ap�s a vice-presidente argentina descer de um carro, foi reproduzida por diversos canais de TV.
O ministro da Defesa, An�bal Fern�ndez, informou sobre a deten��o do homem na noite desta quinta-feira, quando Kirchner, que tamb�m � a presidente do Senado argentino, voltava para sua resid�ncia, no bairro de Recoleta, na capital argentina.
"Agora a situa��o tem que ser analisada pelo nosso pessoal da (pol�cia) Cient�fica para avaliar os rastros e a capacidade e disposi��o que essa pessoa tinha", disse o ministro.
O homem aproximou-se de Kirchner no meio da multid�o que a esperava para cumpriment�-la e pedir que assinasse seu livro autobiogr�fico. A arma n�o disparou.
Em meio a uma polariza��o crescente da sociedade argentina, centenas de militantes se re�nem desde a semana passada em frente � casa de Kirchner, 69 anos, acusada de corrup��o durante seu governo (2007-15) e contra quem o Minist�rio P�blico pediu uma senten�a de 12 anos de pris�o e desqualifica��o pol�tica perp�tua.
O ataque � vice-presidente foi repudiado pela coaliz�o de oposi��o Juntos pela Mudan�a, que solicitou uma investiga��o dos acontecimentos, e tamb�m pelo gabinete de ministros.
"Meu absoluto rep�dio ao ataque sofrido por Cristina Kirchner, que felizmente n�o teve consequ�ncias para a vice-presidente. Este fato grav�ssimo exige esclarecimento imediato e profundo por parte do sistema de justi�a e das for�as de seguran�a", escreveu no Twitter o ex-presidente de centro-direita Mauricio Macri (2015-19).
O agressor seria um homem de nacionalidade brasileira, segundo a imprensa.
- Acusa��o -
Kirchner, l�der da corrente de centro-esquerda do peronismo na Argentina, � acusada junto com outras doze pessoas pelos crimes de associa��o il�cita e administra��o fraudulenta agravada, por supostamente ter favorecido o empres�rio L�zaro B�ez com a atribui��o de licita��es na prov�ncia de Santa Cruz (sul), seu reduto pol�tico, quando era presidente.
A vice-presidente goza de foro privilegiado, que em caso de condena��o a preserva da pris�o e inabilita��o pol�tica.
O julgamento deve come�ar na pr�xima semana com a fase de argumenta��o da defesa.
O Minist�rio P�blico calculou o valor que teria sido fraudado do Estado em cerca de 1 bilh�o de d�lares.
Kirchner foi inocentada em v�rios casos por supostos crimes ocorridos quando era presidente, mas ainda enfrenta cinco julgamentos.
Publicidade
BUENOS AIRES
Homem � preso por apontar uma arma de fogo para Kirchner na Argentina
Publicidade