
O an�ncio veio depois que um vazamento foi encontrado no tanque de hidrog�nio da miss�o Artemis I.
As tentativas lan�amento foram frustradas na segunda-feira (29/8) por uma s�rie de problemas t�cnicos e clim�ticos.
O vazamento detectado neste s�bado (3/9) foi observado quando o foguete come�ou a ser abastecido com propelentes superfrios.
Os controladores tentaram fazer v�rias corre��es, mas n�o tiveram sucesso.
O ve�culo queima 2,7 milh�es de litros de hidrog�nio l�quido e oxig�nio para fornecer o impulso necess�rio para a sa�da da Terra.
Mas quando os controladores enviaram o comando para encher o tanque de hidrog�nio, um alarme disparou, indicando que havia algum vazamento.
O problema est� localizado na base do Sistema de Lan�amento Espacial (conhecido na sigla em ingl�s por SLS), numa tubula��o de 20 cent�metros que traz o hidrog�nio.
A tentativa deste s�bado de lan�ar o foguete estava programada para acontecer em uma janela de duas horas, com in�cio �s 14h17 no hor�rio local (15h17 no hor�rio de Bras�lia).
O objetivo do ve�culo de 100 metros de altura era lan�ar uma c�psula de uso humano na dire��o da Lua, algo in�dito desde que o Programa Apollo foi encerrado em 1972.

As unidades de energia s�o resfriadas durante a contagem regressiva a -250 °C para evitar que sejam atingidas pela inje��o repentina de propelentes criog�nicos no momento do lan�amento. Mas um sensor estava indicando que o terceiro motor poderia estar entre 15 e 30 °C fora desse par�metro.
Quando o SLS realmente decolar em dire��o � Lua, a tend�ncia � que a imagem seja espetacular.
"Vai ser um '�nibus espacial com ester�ides'", comparou Doug Hurley, que foi o piloto da �ltima miss�o com esses ve�culos em 2011.
O ex-astronauta agora trabalha para a Northrop Grumman, que faz os grandes impulsionadores s�lidos nas laterais do SLS.
"O que sempre achei a coisa mais legal sobre a sa�da dos �nibus espaciais era que voc� o via decolar, e ele estava bem fora da torre de lan�amento antes de voc� ouvir qualquer coisa. Depois, demorava um pouco mais antes de sentir [o impacto]", explicou.
"Em termos de peso, o SLS � muito pr�ximo do que era o �nibus espacial. O foguete Saturno V da Apollo era drasticamente diferente. Para o �nibus espacial, parecia que tudo estava claro em um instante, assim que os boosters eram acesos. O SLS deve ser parecido", disse � BBC News.

Isso colocar� o est�gio superior do foguete, com a c�psula Orion ainda conectada, em uma �rbita altamente el�ptica que faria os dois colidirem de volta � Terra sem nenhum esfor�o adicional.
Assim, o est�gio superior ter� que se elevar e circularizar a �rbita antes de impulsionar a c�psula Orion na dire��o da Lua.
A confirma��o de que a c�psula est� sozinha e acelerando pelo espa�o a 30 mil km/h deve ocorrer duas horas e cinco minutos ap�s o lan�amento.

Trinta e oito dias � muito mais do que os 21 dias que o fabricante de c�psulas Lockheed Martin diz ser o tempo m�ximo que os astronautas devem passar na espa�onave.
Mas Annette Hasbrook, conselheira s�nior do programa Orion na Nasa, disse que os engenheiros queriam ampliar o tempo de miss�o para entender os limites da espa�onave.

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