Em caso de danos no n�cleo do reator, "haver� consequ�ncias n�o apenas para a Ucr�nia, mas tamb�m al�m das fronteiras", advertiu em uma entrevista coletiva Oleg Korikov, diretor interino da ag�ncia.
Korikov afirmou que a central do sul do pa�s, atualmente desconectada da rede de energia el�trica, est� sob risco de entrar em uma situa��o na qual seus sistemas de seguran�a precisem ser alimentados por energia de reserva, que funciona com diesel.
"Mas em tempos de guerra � muito dif�cil repor as reservas de diesel, que exigem quatro tanques por dia", explicou Korikov.
"Potencialmente podemos enfrentar uma falta de diesel, que pode provocar um acidente que danifique o n�cleo do reator e, em consequ�ncia, liberar produtos radioativos no meio ambiente", alertou.
De acordo com especialistas, a interrup��o do abastecimento de energia el�trica dos reatores pode provocar a paralisa��o do resfriamento e a fus�o do n�cleo do reator.
No in�cio de mar�o, as tropas russas tomaram o controle da central, que tem seis reatores nucleares de 1.000 megawatts de pot�ncia cada e que produzia 20% da energia el�trica da Ucr�nia antes da invas�o russa.
O local foi alvo de bombardeios, que provocaram uma troca de acusa��es entre Kiev e Moscou.
Nesta quarta-feira, o presidente russo Vladimir Putin afirmou que o pa�s n�o instalou equipamentos militares na central nuclear de Zaporizhzhia.
Em um relat�rio divulgado na ter�a-feira, a Ag�ncia Internacional de Energia At�mica (AIEA) "afirma que � necess�rio retirar material militar do territ�rio da central. Mas n�o h� equipamento militar no territ�rio da central", disse Putin em um f�rum econ�mico em Vladivostok, no extremo leste da R�ssia.
Ele tamb�m rebateu as acusa��es de que a R�ssia estava bombardeando a usina.
"Nossos militares est�o l�, estamos atirando contra os nossos?" questionou Putin, antes de acusar a Ucr�nia de criar "amea�as para minar a seguran�a nuclear".
KIEV