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Estado de Minas MORTE DA RAINHA

Segunda Guerra formou car�ter de Elizabeth II

Elizabeth, que tinha 13 anos quando o conflito come�ou, permaneceu na Gr�-Bretanha apesar dos bombardeios alem�es.


08/09/2022 15:33 - atualizado 08/09/2022 19:02


A princesa Elizabeth serviu no Serviço Territorial Auxiliar
(foto: PA)

Assim como para muitos dos seus s�ditos, o per�odo da Segunda Guerra Mundial foi determinante para o futuro da rainha Elizabeth 2ª.

Ela tinha 13 anos quando o conflito come�ou e os seis anos de guerra marcariam o in�cio do seu papel p�blico como herdeira do trono brit�nico.

A fam�lia real — o rei, a rainha e as filhas Elizabeth e Margaret — era tamb�m um forte s�mbolo dos valores pelos quais a Gr�-Bretanha e seus aliados lutavam contra a ditadura nazista de Adolf Hitler na Alemanha.

Pol�ticos e conselheiros recomendaram que as meninas fossem transferidas para o Canad�, uma ideia que n�o agradou � rainha-m�e.

"As crian�as n�o sair�o a menos que eu saia", afirmou a rainha Elizabeth. "Eu n�o sairei a n�o ser que o pai delas o fa�a, e o rei n�o deixar� o pa�s em nenhuma circunst�ncia."

Em outubro de 1940, quando a Gr�-Bretanha sofria a pior onda de bombardeios alem�es, Elizabeth fez seu primeiro pronunciamento p�blico transmitido pelo r�dio.

Era um discurso dirigido �s crian�as brit�nicas que haviam sido enviadas � Am�rica do Norte para escapar dos terr�veis bombardeios, mas serviu como uma mensagem para ganhar a simpatia do p�blico americano em favor da entrada do pa�s na guerra.


Princesa Elizabeth (à dir) e sua irmã Margaret fazem uma transmissão nacional de rádio durante a Segunda Guerra, em 1940.
A primeira transmiss�o de r�dio da futura rainha foi durante a guerra na BBC (foto: BBC)

"N�s, crian�as, estamos em casa, cheias de alegria e coragem", disse.

"Estamos tentando fazer tudo o que podemos para ajudar nossos audazes marinheiros, soldados e aviadores. E estamos tentando tamb�m suportar nossa pr�pria cota de perigo e tristeza pela guerra", afirmou.

O fato de Elizabeth e Margaret terem permanecido no pa�s foi considerado um importante fator para levantar o moral da na��o.

Bomba

O mais longe do centro dos bombardeios para onde as filhas do rei foram transferidas foi para o Castelo de Windsor. "Fomos para passar um fim de semana e ficamos cinco anos", disseram.


A princesa Elizabeth em 1942 com o rei George 6º, a rainha Elizabeth e a princesa Margaret
A fam�lia real permaneceu na Gr�-Bretanha durante a guerra (foto: PA)

Mas elas estavam perto de Londres o bastante para verem os c�us iluminados pelo bombardeio intenso � capital. Em uma ocasi�o, uma bomba caiu perto do castelo.

As irm�s tinham a companhia dos pais na maioria das noites e nos fins de semana, e os estudos foram mantidos com professores particulares.

Em 1942, a princesa Elizabeth participou do primeiro compromisso p�blico: inspecionou um regimento de infantaria do Ex�rcito brit�nico do qual se tornara coronel-honor�ria.

Para muitos, o sentido de servir ao pa�s que marcou seu reinado foi forjado a partir dos dramas daqueles anos de guerra.


Princesa Elizabeth usando um uniforme militar.
Elizabeth serviu nas For�as Armadas por um curto per�odo (foto: Getty Images)

No �ltimo ano do conflito, a pr�pria Elizabeth juntou-se ao Servi�o Territorial Auxiliar da Divis�o de Mulheres do Ex�rcito Brit�nico.

Ela foi registrada com o n�mero 230873, como segunda subalterna Elizabeth Windsor e passou tr�s semanas com outros recrutas aprendendo mec�nica b�sica e como dirigir um caminh�o.

Foi a primeira vez que uma mulher da fam�lia real participou de um curso "com outras pessoas".


Uma multidão se reúne do lado de fora do Palácio de Buckingham no Dia da Vitória, 8 de maio de 1945.
Uma multid�o se reuniu diante do Pal�cio de Buckingham no Dia da Vit�ria, em 8 de maio de 1945 (foto: Getty Images)

Poucos meses depois, a guerra terminou. Em maio de 1945, milhares de pessoas se concentraram diante do Pal�cio de Buckingham para celebrar o Dia da Vit�ria.

O premi� Winston Churchill se juntou � fam�lia real no balc�o do pal�cio e as duas princesas puderam festejar com a multid�o nas ruas.

Quarenta anos depois, a rainha relembraria aquele dia.

"Depois de cruzar o Green Park n�s gritamos: 'Queremos o rei'. Acho que foi uma das noites mais memor�veis da minha vida", afirmou.


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