O presidente Jair Bolsonaro decretou tr�s dias de luto oficial pela morte de Elizabeth II, que definiu como "uma rainha para todos". Com a decis�o, a bandeira brasileira dever� permanecer a meio pau em todos os pr�dios p�blicos, institui��es de ensino e sindicatos, em sinal de respeito.
"� com grande pesar e como��o que o Brasil recebe a not�cia do falecimento de Sua Majestade a Rainha Elizabeth II, uma mulher extraordin�ria e singular, cujo exemplo de lideran�a, de humildade e de amor � p�tria seguir� inspirando a n�s e ao mundo inteiro at� o fim dos tempos", publicou o presidente no Twitter.
Seu advers�rio nas elei��es presidenciais de outubro, Luiz In�cio Lula da Silva, que se reuniu com Elizabeth II em 2009, homenageou uma monarca "que testemunhou e participou dos grandes eventos e processos hist�ricos dos �ltimos 80 anos" e ressaltou que seu reinado "marcou era".
O craque Pel� disse ser "um grande admirador" da rainha Elizabeth e lembrou quando a monarca viajou ao Brasil em 1968 "para testemunhar nosso amor pelo futebol e vivenciar a magia de um Maracan� lotado. sentir a magia de um Maracan� cheio". Seu legado ir� durar para sempre."
O Papa Francisco declarou-se "profundamente entristecido" e prestou homenagem "� vida de servi�o incans�vel" da rainha, sua "devo��o ao dever" e "seu testemunho inabal�vel de f� em Jesus Cristo".
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, saudou Elizabeth II como "uma estadista de dignidade e const�ncia incompar�veis", dizendo em comunicado que a falecida rainha era "mais do que uma monarca. Ela incorporou uma era". Elizabeth II "contribuiu para tornar especial" a rela��o entre o Reino Unido e os Estados Unidos.
Biden ordenou que as bandeiras da Casa Branca e de outros pr�dios federais fossem hasteadas a meio pau. O mesmo ser� feito em navios da Marinha, nos postos militares e esta��es navais, bem como em todas as embaixadas americanas.
O rei Felipe VI, da Espanha, chamou Elizabeth II de "uma das melhores rainhas de todos os tempos, por sua dignidade, senso de dever, coragem e entrega a seu povo, sempre e a todo momento".
Um pouco antes, ele enviou um telegrama ao novo rei, Charles III, em que elogiou "o senso de dever, compromisso e toda uma vida dedicada a servir ao povo" brit�nico, referindo-se � rainha.
O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que Elizabeth II tinha "o amor e respeito" dos seus "e autoridade" no mundo.
O presidente franc�s, Emmanuel Macron, prestou homenagem a Elizabeth II, a quem saudou como "uma amiga da Fran�a", que "marcou para sempre seu pa�s e seu s�culo". "Sua Majestade, a rainha Elizabeth II, encarnou a continuidade e a unidade da na��o brit�nica por mais de 70 anos", reagiu no Twitter.
A presidente da Comiss�o Europeia, Ursula von der Leyen, elogiou "um modelo de continuidade" ao longo da hist�ria, "cuja calma e devo��o deram for�a a muitos". "Ela testemunhou guerra e reconcilia��o na Europa e al�m, e profundas transforma��es em nosso planeta e nossas sociedades", tuitou, chamando a rainha de "uma �ncora em tempos dif�ceis".
O presidente irland�s, Michael D. Higgins, expressou suas condol�ncias, saudando "uma amiga not�vel da Irlanda". "Enquanto oferecemos nossas condol�ncias a todos os nossos vizinhos do Reino Unido pela morte de uma not�vel amiga da Irlanda, nos lembramos do papel desempenhado pela rainha Elizabeth na longa amizade" entre os dois pa�ses com uma hist�ria conturbada, disse o presidente.
O secret�rio-geral da ONU, Ant�nio Guterres, saudou a "gra�a, dignidade e devo��o" de Elizabeth II, que foi uma "presen�a tranquilizadora durante d�cadas de mudan�as de longo alcance".
A rainha "era amplamente admirada por sua gra�a, dignidade e devo��o em todo o mundo. Ela foi uma presen�a tranquilizadora durante d�cadas de mudan�as de longo alcance, incluindo a descoloniza��o na �frica e na �sia", declarou. O Conselho de Seguran�a da ONU guardou um minuto de sil�ncio.
O secret�rio-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse estar "profundamente entristecido". "Por mais de 70 anos, ela incorporou lideran�a e engajamento p�blico altru�sta. Minhas mais profundas condol�ncias � Fam�lia Real, aos nossos aliados da OTAN - Reino Unido e Canad� - e ao povo da Commonwealth", tuitou.
A primeira-ministra da Esc�cia, Nicola Sturgeon, que defende a independ�ncia do pa�s, considerou que a morte de Elizabeth II foi "um momento profundamente triste para o Reino Unido, a Commonwealth e o mundo. Sua vida foi marcada por uma extraordin�ria dedica��o e servi�o", tuitou, transmitindo suas condol�ncias.
O primeiro-ministro israelense, Yair Lapid, homenageou Elizabeth II, a quem saudou como uma "l�der �nica" e uma "figura excepcional", que "simbolizou devo��o e amor por sua p�tria".
A rainha Elizabeth II simbolizou "a reconcilia��o" com a Alemanha, ajudando a "curar as feridas" da Segunda Guerra Mundial, disse o chefe de Estado alem�o, Frank-Walter Steinmeier.
O ex-presidente americano Donald Trump elogiou o "enorme legado de paz e prosperidade" que Elizabeth II deixou no Reino Unido. Seu antecessor Barack Obama elogiou um reinado definido "pela gra�a, eleg�ncia e um inabal�vel senso de dever".
O rei da B�lgica, Filipe, e a rainha Matilde manifestaram sua "tristeza profunda" e saudaram "uma personalidade extraordin�ria", que demonstrou "dignidade, coragem e devo��o".
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, expressou sua dor pela morte da soberana, que descreveu como "uma guia inspiradora para sua na��o e seu povo".
Arif Alvi, presidente do Paquist�o, chefe de Estado do segundo pa�s mais populoso da comunidade das ex-col�nias brit�nicas, saudou a rainha Elizabeth II como uma "grande l�der benevolente" e afirmou que "ela ser� lembrada em letras douradas no anais da hist�ria mundial".
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, declarou que a morte de Elizabeth II � "uma perda irrepar�vel".
PARIS