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Estado de Minas UCR�NIA

R�ssia culpa uso de celulares por morte de 89 soldados

Segundo a imprensa russa, os mortos eram recrutas, ou seja, soldados n�o profissionais


05/01/2023 08:23 - atualizado 05/01/2023 08:37

Cerca de 200 pessoas se reuniram, anteontem, para homenagear os mortos em Samara (centro), de onde eram originários alguns dos soldados falecidos
Cerca de 200 pessoas se reuniram, anteontem, para homenagear os mortos em Samara (centro), de onde eram origin�rios alguns dos soldados falecidos (foto: Arden Arkman/AFP) )
A viola��o de uma norma por parte de soldados russos teria custado a vida de 89 deles, durante ataque supostamente realizado pela Ucr�nia na v�spera do Ano-Novo, na cidade de Makeyevka, na regi�o de Samara, em Donetsk (leste).

"Uma comiss�o est� trabalhando para investigar as circunst�ncias do que ocorreu. Mas � �bvio que a principal raz�o foi o fato de celulares terem sido ligados e usados, de forma massiva, pelos militares dentro do alcance de armas inimigas, ao contr�rio da proibi��o", declarou o tenente-general russo Sergei Sevryukov. "Foram tomadas as medidas necess�rias para evitar tr�gicos incidentes no futuro. Os respons�veis ser�o responsabilizados", assegurou.  
O Estado-Maior da Ucr�nia reivindicou a autoria do bombardeio. Por sua vez, o Departamento de Comunica��es Estrat�gicas do Ex�rcito de Kiev apontou um n�mero de v�timas russas bem maior, de cerca de 400 mortos e 300 feridos - n�meros n�o reconhecidos por Moscou.

Esse foi o maior n�mero de v�timas em um �nico ataque reconhecido por Moscou desde o in�cio de sua ofensiva, em 24 de fevereiro, e se sucede a uma s�rie de derrotas militares. Segundo a imprensa russa, os mortos eram recrutas, ou seja, soldados n�o profissionais.

O incidente aumentou as cr�ticas ao comando militar da R�ssia. No momento em que Moscou enfrenta as repercuss�es do ataque, o presidente franc�s, Emmanuel Macron, prometeu ao colega ucraniano,  Volodymyr Zelensky, a entrega de tanques de fabrica��o francesa para ajudar o Ex�rcito ucraniano em sua contra-ofensiva.

Impunidade

At� ontem, o n�mero de mortos reconhecido por Moscou era de 63. O an�ncio do balan�o revisado provocou uma nova onda de cr�ticas ao comando militar russo. Correspondentes e comentaristas da imprensa de Moscou denunciaram a "incompet�ncia" das For�as Armadas. A chefe da rede RT, o bra�o de propaganda internacional do Kremlin, pediu a publica��o dos nomes dos comandantes russos e "suas responsabilidades".

"� hora de entender que a impunidade n�o leva � harmonia social. A impunidade leva a novos crimes. E, consequentemente, � dissid�ncia p�blica", publicou Margarita Simonian no Telegram. Nas redes sociais, v�rios russos exigiram uma investiga��o transparente dos fatos.

Segundo o Ex�rcito russo, o ataque foi realizado com sistemas de m�sseis HIMARS, um armamento fornecido pelos Estados Unidos � Ucr�nia que permite ataques atr�s das linhas inimigas. Os correspondentes de guerra russos acusaram os comandantes do pa�s de n�o aprenderem com seus erros e de transferirem a culpa para os soldados.

Luto 

Em um evento incomum na R�ssia, onde os poderes p�blicos costumam manter o sil�ncio a respeito das baixas militares na Ucr�nia, cerca de 200 pessoas se reuniram, anteontem, para homenagear os mortos em Samara (centro), de onde eram origin�rios alguns dos soldados falecidos. "� muito dif�cil, � assustador. A dor nos une", declarou Ekaterina Kolotovkina, que lidera um grupo de esposas de militares, na cerim�nia realizada em uma igreja ortodoxa. O presidente russo, Vladimir Putin, n�o reagiu publicamente.


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