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Estado de Minas LONGEVIDADE

Quem � pessoa mais velha do mundo ap�s morte de freira francesa aos 118 anos

A irm� Andr�, uma freira francesa que recebeu ordens sagradas em 1944, morreu em sua casa de repouso em Toulon.


18/01/2023 08:17 - atualizado 18/01/2023 11:45


Lucile Randon, February 2021
Irm� Andr� morreu em sua casa de repouso, em Toulon, aos 118 anos (foto: Getty Images)

A pessoa mais velha do mundo, a freira francesa Lucile Randon, morreu aos 118 anos. Com seu falecimento, a pessoa mais velha do mundo agora tem 115 anos: Mar�a Branyas, que vive na Espanha.

Nascida no M�xico em mar�o de 1907, ela se mudou para S�o Francisco, nos EUA, dois anos depois, e chegou � prov�ncia catal� de Girona durante a Primeira Guerra Mundial com seu pai, que era um jornalista espanhol. Ela teve tr�s filhos (um dos quais completou 86 anos recentemente), 11 netos (o mais velho tem 60 anos) e 13 bisnetos.

Ela viveu por duas d�cadas em uma casa de repouso na cidade de Olot.

Em maio de 2020, antes de haver vacina contra coronav�rus, ela teve covid, mas se recuperou. Ela tinha 113 anos na �poca.

La anciana m�s longeva de Espa�a, con 113 a�os, supera la COVID-19.

La catalana Mar�a Branyas tambi�n es a partir de ahora la persona de m�s edad en superar el coronavirus despu�s de hacerlo en la residencia en la que vive en Olot, Girona.https://t.co/6bDcty9sYJ #coronavirus pic.twitter.com/pubB2FTmu3

— La Vanguardia (@LaVanguardia) May 12, 2020

A francesa Lucile Randon, cuja morte foi anunciada na ter�a-feira (17/01), tamb�m � sobrevivente de covid.

Segundo o Gerontology Research Group, grupo de pesquisas baseado em Los Angeles que faz um levantamento das pessoas mais velhas do mundo, Lucile Randon � a terceira pessoa que mais viveu na hist�ria da qual se tem registros verificados.

Ela morreu com 118 anos — 25 dias antes de completar 119.

A japonesa Kane Tanaka, que morreu no ano passado, tinha 119 anos. A pessoa mais longeva da qual se tem registros, segundo o Gerontology Research Group, � a francesa Jeanne Calment, que faleceu aos 122 anos em 1997.

Duas guerras mundiais e 27 chefes de Estado

Randon — que assumiu o nome de Irm� Andr� quando foi ordenada em 1944 — morreu durante o sono em uma casa de repouso em Toulon, na Fran�a.

Nascida em 1904 no sul do pa�s, ela sobreviveu a duas guerras mundiais e dedicou grande parte de sua vida ao catolicismo.

Quando perguntavam a ela qual era o segredo de sua longevidade, ela dizia: "s� o bom Deus sabe".

Ao longo de sua vida, a irm� Andr� viveu sob 27 chefes de Estado franceses diferentes.

Um porta-voz da casa de repouso deu a not�cia da morte da freira a rep�rteres na ter�a-feira (17/01).

"� uma enorme tristeza, mas... era o desejo dela se juntar ao seu amado irm�o. Para ela, � uma liberta��o", disse o porta-voz.

A irm� Andr� dizia ser muito pr�xima de seus irm�os. Ela contava que uma das melhores lembran�as de sua vida era de quando eles voltaram vivos da Primeira Guerra Mundial, onde lutaram.

"Isso era raro. Nas fam�lias, geralmente havia dois mortos em vez de dois vivos", disse ela a rep�rteres.

Cega e cadeirante, a Irm� Andr� cuidava de outros idosos — alguns deles muito mais jovens do que ela.

Em entrevista em abril de 2022 � ag�ncia de not�cias AFP, ela disse: "As pessoas dizem que o trabalho mata, para mim o trabalho me mant�m viva. Eu trabalhei at� os 108 anos".

Durante a mesma entrevista, ela disse que estaria melhor se estivesse no c�u, mas que gostava dos prazeres da Terra, como comer chocolate e beber uma ta�a de vinho todos os dias.

A irm� Andr� era a pessoa mais velha da Europa j� h� alguns anos. Ela entrou para o Guinness World Records em abril como a pessoa mais velha do mundo ap�s a morte de Kane Tanaka, uma japonesa que viveu at� os 119 anos de idade.

Ela j� tinha aparecido no Guinness World Records antes. Em 2021, prestes a completar 117 anos, ela havia sido a pessoa mais velha no mundo a se recuperar da covid-19.

Irm� Andr� nasceu em uma fam�lia protestante, mas se converteu ao catolicismo e foi batizada aos 26 anos.

Ela ingressou em uma ordem de freiras conhecida como Filhas da Caridade cerca de 15 anos ap�s sua decis�o de se tornar cat�lica.

Ela trabalhou em um hospital em Vichy, onde passou a maior parte da sua vida profissional — 31 anos.

Em uma de suas �ltimas entrevistas, ela disse: "As pessoas deveriam se ajudar e amar umas �s outras em vez de se odiar. Se compartilh�ssemos tudo isso, as coisas seriam muito melhores".

- Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/internacional-64315969


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