Os l�deres da Fran�a e Alemanha reafirmaram a import�ncia de que seus pa�ses se mantenham como aliados, apesar da tens�o causada pela invas�o russa � Ucr�nia.Apesar de o governo alem�o ser cada vez mais pressionado a fornecer seus tanques pesados Leopard � Ucr�nia, o chefe de governo alem�o, Olaf Scholz, recusou-se a fazer qualquer promessa e insistiu apenas em que os aliados devem trabalhar juntos.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pede esses ve�culos blindados para enfrentar as for�as russas, que lan�aram uma ofensiva contra o seu pa�s em fevereiro passado. O presidente franc�s, Emmanuel Macron, assinalou que “n�o h� nada descartado” em rela��o a um eventual envio de tanques pesados Leclerc, de fabrica��o francesa, � ex-rep�blica sovi�tica.
“O futuro, tal como o passado, descansa na coopera��o dos nossos dois pa�ses” como “a locomotiva de uma Europa unida”, afirmou Olaf Scholz, que visitou Paris para celebrar os 60 anos do Tratado do Eliseu, que selou a coopera��o entre Fran�a e Alemanha. Neste momento, a alian�a bilateral se encontra sob tens�o por quest�es que v�o da invas�o russa � Ucr�nia a mudan�as geopol�ticas de maior envergadura e complexidade. “Continuaremos dando todo o apoio � Ucr�nia, o tempo que for necess�rio”, prometeu Scholz, ao lado do presidente Macron.
Scholz enfatizou a necessidade de “defender nosso projeto de paz europeu”, em uma cerim�nia na Universidade de Sorbonne, em Paris, por ocasi�o do 60º anivers�rio do tratado de reconcilia��o entre Alemanha e Fran�a. Macron prometeu, por sua vez, um “apoio inabal�vel” de ambos os pa�ses ao povo ucraniano, “em todas as �reas”. E prometeu trabalhar para que a UE seja “uma pot�ncia geopol�tica por direito pr�prio, na defesa, no espa�o e na diplomacia”.
Ambos os l�deres deram essas declara��es ap�s a recusa de Berlim em fornecer � Ucr�nia seus tanques Leopard. Os equipamentos s�o solicitados, insistentemente, pelo presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, que diz ser esta a forma mais eficaz de lidar com as for�as russas. A posi��o de Berlim recebeu muitas cr�ticas, a �ltima delas, ontem. O primeiro-ministro da Pol�nia, Mateusz Morawiecki, classificou a posi��o do pa�s como “inaceit�vel”.