
Os Estados Unidos e o Canad� derrubaram tr�s objetos a�reos este m�s, incluindo um que Washington disse ter sido enviado deliberadamente pela China para vigil�ncia. Pequim respondeu que era um dispositivo inofensivo de monitoramento de meteorologia que saiu de seu trajeto.
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O bal�o chin�s abatido na semana passada passou por Billings, em Montana, onde fica uma base militar com silos de m�sseis bal�sticos intercontinentais.
Bal�o derrubado nos EUA
Na sexta (10), um segundo objeto de alta altitude que sobrevoava o territ�rio americano foi derrubado. De acordo com o governo americano, o item, que passava pelo estado do Alasca, foi detectado na noite de quinta-feira (9) e voava a 12 km de altitude -por isso, trazia riscos � avia��o civil.
Neste s�bado (11), em esfor�o conjunto, EUA e Canad� abateram outro objeto voador que sobrevoava Yukon, no norte canadense.
Os casos elevaram as j� acirradas tens�es entre China e EUA e resultaram no adiamento da visita do secret�rio de Estado americano, Antony Blinken, respons�vel pela diplomacia dos EUA, a Pequim.
Uma s�rie de epis�dios recentes contribuiu para deteriorar as rela��es sino-americanas. A expans�o da presen�a militar dos Estados Unidos no Sudeste Asi�tico, criticada pelos chineses, por exemplo, acontece de forma simult�nea �s amea�as da China contra Taiwan, ilha que Pequim considera uma prov�ncia rebelde e que, portanto, deve ser integrada � sua por��o continental.
J� na quinta-feira (9), o governo da China classificou de "totalmente irrespons�veis" as falas de Biden, sobre o l�der chin�s, Xi Jinping. "Voc� consegue pensar em algum outro l�der mundial que trocaria de lugar com Xi Jinping? N�o � uma brincadeira. N�o consigo pensar em nenhum", disse o presidente americano em entrevista ao programa PBS NewsHour. "Esse homem tem problemas enormes. Tamb�m tem muito potencial, mas, at� agora, sua economia n�o est� funcionando muito bem."
No mesmo dia, a China disse ter recusado um telefonema do secret�rio da Defesa dos EUA, Lloyd Austin. Ele queria falar com seu hom�logo chin�s, Wei Fenghe, ap�s o primeiro bal�o ser derrubado. Pequim justificou a decis�o dizendo que a medida foi irrespons�vel e n�o criou um clima "prop�cio ao di�logo".
