"Com as conversas construtivas que estamos tendo agora... estou convencido de que abriremos o caminho para acordos importantes", disse Grossi durante entrevista coletiva com Mohamad Eslami, chefe da Organiza��o de Energia At�mica do Ir�.
"As conversas continuam em um clima de trabalho, franqueza e coopera��o", disse o diplomata argentino, que acrescentou que ter� um "melhor julgamento" no final da jornada, ap�s dois dias de visita.
Grossi n�o especificou os avan�os, mas o objetivo declarado desta visita � "relan�ar o di�logo" com vistas a uma retomada das negocia��es sobre o acordo, alcan�ado em 2015 em Viena, entre o Ir� e as grandes pot�ncias (Estados Unidos, Fran�a, Alemanha , Reino Unido, R�ssia e China), para limitar suas atividades nucleares em troca do levantamento das san��es internacionais.
Ap�s a reuni�o, Eslami garantiu que as autoridades iranianas "continuariam trabalhando" com a AIEA, ao mesmo tempo em que instou as outras partes a "cumprirem suas obriga��es" nos termos do acordo.
Grossi tamb�m se reuniu ao meio-dia com o chefe da diplomacia iraniana, Hosein Amir Abdollahian, que afirmou recentemente que "a janela" para retomar o acordo estava "aberta", mas que "n�o permaneceria sempre assim".
Uma fonte diplom�tica disse � AFP que Grossi espera se encontrar com o presidente Ebrahim Raisi, mas isso n�o foi confirmado.
- Preocupa��es ocidentais -
Dependendo do resultado dessa visita, Estados Unidos, Alemanha, Fran�a e Reino Unido decidir�o se apresentam ou n�o uma resolu��o de censura ao Ir� ao conselho de governadores da AIEA, que deve se reunir em Viena na pr�xima semana.
Suas preocupa��es aumentaram recentemente.
Segundo um relat�rio confidencial da AIEA, ao qual a AFP teve acesso na ter�a-feira, part�culas de ur�nio enriquecido a 83,7%, pouco menos que os 90% necess�rios para fazer uma bomba at�mica, foram encontradas na usina subterr�nea de Fordo, cerca de 100 quil�metros ao sul de Teer�.
O Ir� nega querer adquirir a bomba nuclear e se justificou dizendo que houve "flutua��es involunt�rias" no processo de enriquecimento.
A Rep�blica Isl�mica afirmou que n�o tentou enriquecer ur�nio al�m de 60% e insiste em que seu programa nuclear � estritamente civil.
Durante sua visita, Grossi tentar� saber mais e obter um refor�o no acesso �s instala��es "e um aumento do n�mero de inspe��es", segundo uma fonte diplom�tica em Viena.
A Fran�a, signat�ria do acordo de 2015, descreveu a descoberta de ur�nio altamente enriquecido como "extremamente grave".
O diplomata falar� � imprensa ap�s seu retorno a Viena na noite de s�bado, informou a AIEA.
TEER�