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Estado de Minas KIEV

Grupo paramilitar russo Wagner reivindica captura da parte leste de Bakhmut


08/03/2023 08:11

O grupo paramilitar russo Wagner reivindicou nesta quarta-feira (8) controlar a parte leste de Bakhmut, cidade que � o epicentro de uma batalha de extrema viol�ncia, e onde uma eventual queda deixaria o "caminho aberto" para Moscou no leste da Ucr�nia, alertou o presidente Volodimir Zelensky.

"As unidades do grupo Wagner tomaram toda a parte leste de Bakhmut, tudo que est� ao leste do rio Bakhmutka", afirmou o fundador do grupo, Yevgueni Prigozhin, em uma grava��o divulgada por sua assessoria de comunica��o.

Em um relat�rio publicado na ter�a-feira, o Instituto para os Estudos da Guerra, um grupo de analistas americanos, afirmou que as tropas russas "certamente" haviam capturado a parte leste da cidade ap�s uma "retirada controlada" dos ucranianos.

A AFP n�o conseguiu confirmar o cen�rio com fontes independentes.

- "Caminho aberto" -

Zelensky, que havia ordenado o envio de refor�os � localidade, insistiu que suas tropas est�o determinadas a defender a cidade, alvo de ataques russos h� v�rios meses.

Tive uma reuni�o com o chefe de gabinete e os comandantes militares (...) e todos dizem que devemos permanecer firmes em Bakhmut", afirmou Zelensky em uma entrevista ao canal CNN.

"Claro, devemos pensar nas vidas de nossos soldados, mas devemos fazer o que poss�vel enquanto recebemos armas, suprimentos. E nosso ex�rcito se prepara para a contraofensiva", acrescentou.

As tropas russas "poderiam chegar a Kramatorsk, poderiam seguir para Sloviansk, seria um caminho aberto para os russos depois de Bakhmut", advertiu.

Esta � a batalha mais longa e violenta da guerra iniciada em fevereiro de 2022. Apesar do valor estrat�gico question�vel da cidade, Bakhmut adquiriu grande import�ncia simb�lica e t�tica devido �s enormes perdas de ambos os lados.

Moscou busca uma vit�ria emblem�tica que compense os reveses sofridos no fim do ano passado e que abra o caminho para a �rea da regi�o do Donbass que ainda n�o controla.

"Esta cidade � um importante centro de defesa para as tropas ucranianas no Donbass. Captur�-la permitir� novas opera��es de ataque", afirmou na ter�a-feira o ministro da Defesa da R�ssia, Serguei Shoigu.

O ataque � liderado pelas tropas do grupo paramilitar Wagner, com enormes baixas, reconhecidas por Prigozhin, que acusa o comando militar em Moscou de n�o fornecer muni��es suficientes a seus homens.

Nas �ltimas semanas, as tropas russas avan�aram de maneira paulatina e passaram a controlar os acessos norte, sul e leste da antiga cidade industrial.

- Controv�rsia pelos gasodutos Nord Stream -

Kiev pretende resistir para desgastar ainda mais as for�as russas antes de iniciar uma contraofensiva - depois de receber armamento pesado e tanques modernos prometidos pelo Ocidente.

Os ministros da Defesa da Uni�o Europeia se reunir�o nesta quarta-feira em Estocolmo com seu colega ucraniano, Oleksiy Reznikov, e o secret�rio-geral da Otan, Jens Stoltenberg.

O objetivo da reuni�o � preparar um plano de tr�s fases de entregas de muni��es � Ucr�nia para aprov�-lo em 20 de mar�o durante um encontro dos chefes da diplomacia dos 27 pa�ses do bloco.

� margem do encontro, Reznikov negou o envolvimento de Kiev na sabotagem, em setembro, dos gasodutos Nord Strem no Mar B�ltico.

Com base em informa��es do servi�o de intelig�ncia americano, o jornal The New York Times atribuiu na ter�a-feira a sabotagem a um "grupo pr�-Ucr�nia", mas sem envolver o presidente Zelensky.

"N�o � uma a��o nossa", declarou Reznikov.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, rejeitou as informa��es e disse que � "uma tentativa dos autores de desviar a aten��o".

"Est� claro que trata-se de um golpe midi�tico coordenado", afirmou Peskov, que pediu uma "investiga��o transparente urgente", segundo a ag�ncia de not�cias Ria Novosti.

O secret�rio-geral da ONU, Antonio Guterres, � aguardado nesta quarta-feira em Kiev, para sua terceira visita � capital ucraniana desde o in�cio da guerra. Ele pretende abordar a prorroga��o do acordo com a R�ssia para permitir as exporta��es de cereais

O Alto Comissariado das Na��es Unidas para os Direitos Humanos afirmou nesta quarta-feira que o v�deo que mostra um soldado ucraniano prisioneiro executado depois de ter gritado "Gl�ria � Ucr�nia" "parece aut�ntico".


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