A gigante dos servi�os financeiros est� enfrentando processos judiciais em casos movidos pelas Ilhas Virgens dos Estados Unidos e por uma mulher n�o identificada que disse ter sido v�tima do vasto esquema de tr�fico sexual de Epstein, que foi coberto pela imprensa internacional e descobriu-se que envolvia um funcion�rio da JPMorgan.
A mulher, conhecida apenas como "Jane Doe 1", alegou que o esquema de Epstein contou com a ajuda da empresa que lhe prestava servi�os financeiros enquanto sabia, por meio do funcion�rio, de suas atividades criminosas.
Em uma a��o judicial federal em Nova York na quarta-feira, o gigante financeiro identificou Staley, a quem empregou de 1979 a 2013, como a pessoa em quest�o.
O processo original alega que Staley "observou pessoalmente Doe como v�tima de abuso e tr�fico sexual em algumas ocasi�es, inclusive ap�s sua sa�da do JPMorgan em 2013".
Embora o JPMorgan (JPMC) n�o admita nenhuma das acusa��es apresentadas no documento original, seu processo responsabilizaria Staley diretamente por quaisquer eventuais san��es contra a empresa.
"Em todos os momentos durante sua rela��o de trabalho, Staley devia lealdade ao JPMC e era obrigado a agir de boa f� no melhor interesse do JPMC", disse a empresa, acrescentando que isso inclu�a divulgar quaisquer fatos que pudessem prejudicar a empresa "financeiramente " ou "em sua reputa��o". Staley sabia dessas condi��es ao assinar um c�digo de conduta anual, acrescentou.
O ex-executivo, que disse que seu �ltimo contato com Epstein foi em 2015, renunciou ao cargo de diretor do banco brit�nico Barclays em 2021 ap�s uma investiga��o sobre seus la�os com o falecido.
Epstein foi condenado na Fl�rida em 2008 por pagar menores por servi�os sexuais exclusivos, mas cumpriu apenas 13 meses de pris�o ap�s um acordo judicial secreto.
Depois de enfrentar acusa��es de tr�fico de menores para fins sexuais, ele escapou do julgamento ap�s cometer suic�dio em uma pris�o de Nova York em agosto de 2019.
NOVA YORK