No entanto, os guardi�es do euro se mostraram prudentes e n�o mencionaram, como haviam feito at� agora, a necessidade de seguir aumentando as taxas de maneira "significativa".
O BCE est� imerso, desde o �ltimo ver�o, em uma pol�tica de aumento de taxas sem precedentes, mas desde a semana passada surgiram d�vidas sobre sua determina��o de mant�-la devido � quebra do banco americano Silicon Valley Bank (SVB) e �s preocupa��es pela situa��o do Credit Suisse.
Os mercados n�o descartavam a possibilidade de uma alta de 0,25 ponto percentual, menor do que a inicialmente prevista e anunciada no m�s passado pelo pr�prio banco.
Agora, as taxas de juros do banco emissor da zona do euro est�o entre 3% e 3,75%, o maior n�vel desde outubro de 2008.
"O BCE mant�m o rumo [...], pois qualquer sobressalto seria interpretado como uma debilidade", apontou Jens Oliver Niklasch, do banco LBBW.
- Menos infla��o e mais crescimento -
"A prud�ncia pedia que se fizesse uma pausa [no endurecimento da pol�tica monet�ria] e que os aumentos fossem retomados mais tarde, por�m o BCE poderia julgar que sua credibilidade em rela��o � luta contra a infla��o, j� em mau lugar, n�o pode permitir", destacaram analistas da ING antes da reuni�o
Antes da escalada dos pre�os ap�s a ofensiva russa na Ucr�nia, o BCE iniciou em julho um ciclo sem precedentes de altas nas taxas, pondo fim a quase uma d�cada de dinheiro barato.
Este endurecimento, realizado por todos os grandes bancos centrais para aumentar o custo do cr�dito e frear a subida dos pre�os, tamb�m contribuiu para enfraquecer os bancos comerciais.
Por�m, a batalha contra a infla��o est� longe de terminar.
Os pre�os da zona do euro ca�ram em fevereiro pelo quarto m�s consecutivo, at� 8,5% no ano. No entanto, a chamada infla��o subjacente, que exclui a energia e os alimentos, subiu de novo at� 5,6%, um recorde.
Em suas previs�es publicadas nesta quinta, o BCE apontou que a infla��o na zona do euro, formada por 20 dos 27 pa�ses da Uni�o Europeia (UE), deveria ser menor e sua taxa de crescimento maior do que o previsto em 2023.
Essa melhora se deve a um menor impulso dos pre�os da energia e a uma "melhor resist�ncia da economia".
A infla��o da zona do euro deveria alcan�ar 5,3% em 2023, frente ao 6,3% previsto no final de dezembro, e cair a 2,9% em 2024 e a 2,1% em 2025.
E o PIB deveria crescer 1% neste ano - em compara��o a 0,5% que previa-se at� agora e 1,6% em 2024 e 2025.
A presidente do BCE, Christine Lagarde, pediu aos governos da zona do euro que "comecem rapidamente a reduzir" os subs�dios or�ament�rios a casas e empresas, pois os pre�os da energia est�o baixando, para evitar "aumentar a press�o inflacion�ria a m�dio prazo".
- Prud�ncia nas bolsas -
Ap�s o an�ncio do Credit Suisse de que recorreu ao banco central su��o para obter cr�ditos de 50 bilh�es de francos sui�os (50,7 bilh�es de euros, 53,7 bilh�es de d�lares), os mercados mostraram for�a na abertura, ap�s as fortes quedas de quarta-feira (15).
No entanto, as principais bolsas europeias limitaram seu entusiasmos durante o dia. At� �s 10H35, Paris subia 0,42%, Frankfurt 0,05%, Londres 0,08%, Madri 0,32% e Mil�o 0,16%.
Em Nova York, Wall Street abriu no vermelho:o �ndice industrial Dow Jones inciou com uma perda de 0,56%, Nasdaq, de componente tecnol�gico, ca�a 0,37% e o S&P; 500 0,49%.
ALLIANZ
ING GROEP
AXA
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FRANKFURT
BCE aumenta suas taxas em 0,5 ponto, apesar das turbul�ncias banc�rias
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