Depois de uma maratona de negocia��es que durou todo o fim de semana, o maior banco su��o, o UBS, concordou no domingo em comprar seu rival Credit Suisse a pre�o de banana.
A opera��o de resgate foi orquestrada pelas autoridades su��as temendo uma desestabiliza��o do sistema banc�rio global ap�s a fal�ncia de dois bancos nos Estados Unidos.
Os mercados asi�ticos fecharam com perdas nesta segunda-feira (Hong Kong -2,7%, T�quio -1,4%, Xangai -0,5%) e na abertura da Europa os mercados seguiram a tend�ncia negativa.
Mas no meio-dia as a��es na Europa se recuperavam e a pra�a de Paris ganhava 0,94%, Londres 0,40% e Frankfurt 0,68%.
Em Madri, o Ibex-35 operou em alta com avan�o de 0,75% e a pra�a de Mil�o subiu 0,94%.
Por sua vez, Wall Street abriu sem uma tend�ncia clara, com um aumento de 0,61% do Dow Jones, 0,15% para o �ndice S&P;, mas com uma queda de 0,48% para o tecnol�gico Nasdaq.
O setor financeiro, que sofreu grandes perdas no in�cio do dia, est� operando no verde e as a��es banc�rias no �ndice europeu Stoxx600 subiram 0,77%.
No entanto, nos Estados Unidos, o First Republic Bank, que foi um dos bancos que mais sofreram perdas na semana passada, caiu 11% no in�cio das opera��es. Ap�s ser rebaixada pela ag�ncia de avalia��o de risco S&P;, a entidade aprofundou sua queda.
Em contraste, as a��es dos grandes bancos americanos estavam sendo negociadas em alta, assim como as a��es de entidades regionais, que monopolizam as preocupa��es dos investidores.
O acordo com o Credit Suisse "pode ter tido algum efeito na redu��o da ansiedade do mercado financeiro, mas isso pode durar pouco, j� que os investidores podem estar se perguntando qual banco ser� o pr�ximo a aparecer nas manchetes e pelos motivos errados", explicou Tim Waterer, analista da Kohle Capital Markets.
Por outro lado, os investidores aguardam a posi��o que o Federal Reserve assumir� nos Estados Unidos.
As opini�es divergem sobre se o Fed continuar� aumentando as taxas, j� que muitos apontam que a quebra do banco americano SVB est� ligada ao aumento dos custos do endividamento no �ltimo ano.
"Os investidores ainda est�o tendo dificuldades para avaliar a situa��o dos valores financeiros" e continuam dependendo da reuni�o do Fed, disse Pierre Veyret, analista da ActivTrades.
- Garantias das autoridades -
O Credit Suisse sofreu um crash da bolsa na semana passada e precisou ser assistido pelo emissor su��o. Mas, depois que essa ajuda n�o impediu seu colapso na bolsa, as autoridades lan�aram uma negocia��o que terminou com a compra por seu concorrente.
O UBS concordou com a compra depois que o governo de Berna forneceu garantias e o banco central su��o, o BNS, tamb�m garantiu a liquidez.
A entidade concordou em pagar 3 bilh�es de francos su��os (3,25 bilh�es de d�lares), um ter�o do que o banco valia na sexta-feira, antes da negocia��o.
Nas discuss�es, ficou estabelecido que o UBS se beneficiar� de uma garantia do governo de 9 bilh�es de francos su��os, como seguro, caso surjam problemas com a carteira do Credit Suisse.
Al�m disso, o emissor su��o colocou � disposi��o de ambos os bancos uma linha de liquidez de at� 100 bilh�es de francos su��os.
Os reguladores e o governo federal agiram sob imensa press�o dos principais parceiros econ�micos da Su��a para aliviar a situa��o antes que ela se espalhasse para o mundo inteiro.
Os dois bancos sofreram um ataque na bolsa na abertura desta ter�a-feira, mas se recuperaram durante o dia.
Nesse ambiente, os grandes bancos centrais dos Estados Unidos, Su��a, Reino Unido, Canad� e Jap�o anunciaram que adotar�o esfor�os coordenados para melhorar o acesso � liquidez.
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PARIS
Mercado de a��es continua vol�til, apesar da compra do Credit Suisse pelo UBS
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