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Estado de Minas BOGOT�

Situa��o humanit�ria da Col�mbia piorou em 2022 pelo 5� ano consecutivo, diz Cruz Vermelha


22/03/2023 17:18

A situa��o humanit�ria na Col�mbia resultante do conflito armado "piorou" pelo quinto ano consecutivo em 2022, denunciou nesta quarta-feira (22), o Comit� Internacional da Cruz Vermelha (CICV), que registrou em seu relat�rio anual um aumento de v�timas de artefatos explosivos e deslocamentos for�ados.

Os confrontos entre for�as do Estado e grupos armados rebeldes, que tamb�m se enfrentam entre si, deixaram 515 v�timas de "artefatos explosivos" (56 delas fatais) e pelo menos 58.010 deslocamentos for�ados de dez ou mais fam�lias neste per�odo.

Estes s�o os piores n�meros desde que a guerrilha das For�as Armadas Revolucion�rias da Col�mbia (Farc, marxistas) entregou as armas ao Estado em 2017, ap�s um acordo de paz. Em 2021, os indicadores apontaram, respectivamente, 486 v�timas e 53.000 eventos, segundo o CICV.

"Infelizmente, em 2022 continuou a deteriora��o da situa��o humanit�ria em boa parte do pa�s que notamos desde 2018", assinalou Lorenzo Caraffi, chefe do bra�o do organismo na Col�mbia, durante apresenta��o do documento em coletiva de imprensa.

Cerca de 39.000 pessoas "ficaram confinadas pelo recrudescimento das a��es armadas (...) em seu territ�rio", segundo o relat�rio, que tamb�m registrou 348 casos de desaparecimentos for�ados em 2021.

Em um esfor�o para desativar o conflito de quase seis d�cadas no pa�s, o presidente da Col�mbia, Gustavo Petro (no cargo desde agosto de 2022), lan�ou uma pol�tica de "Paz Total", que prop�e negocia��es pol�ticas com as guerrilhas de esquerda e a sujei��o � lei das quadrilhas de narcotraficantes.

"O CICV sa�da o di�logo de paz entre o governo colombiano e os diferentes grupos armados n�o estatais e espera que isso possa se transformar em fatos concretos que aliviem a popula��o civil", expressou a organiza��o em um boletim.

At� o momento, o governo acordou tr�guas bilaterais com duas fac��es de rebeldes ex-Farc que se distanciaram do hist�rico acordo de paz, e antecipou negocia��es com a guerrilha do ELN, que se recusou a participar deste cessar-fogo.

O pacto de n�o agress�o diminuiu "os enfrentamentos entre os grupos armados e a for�a p�blica (...), o que n�o temos visto � uma diminui��o substancial na luta pelo controle territorial entre os grupos armados", explicou Caraffi.

A principal quadrilha de narcotraficantes da Col�mbia, o Cl� do Golfo, esteve em tr�gua at� o domingo, quando Petro ordenou a retomada das opera��es ofensivas contra o cartel, alegando v�rios descumprimentos do cessar-fogo.

O CICV se declarou "preocupado" com as poss�veis consequ�ncias humanit�rias desta ruptura.


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