Reuni�o de fi�is em frente a mosteiro ucraniano sob ordem de expuls�o

Dezenas de fi�is se reuniram em frente a um famoso mosteiro de Kiev, cujos monges s�o acusados pela Ucr�nia de estarem ligados a Moscou e est�o sob aviso de expuls�o desde quarta-feira (29). O chefe do mosteiro, o metropolita Pavlo, foi interrogado neste s�bado (1�).

Os fi�is se reuniram em frente ao Mosteiro das Cavernas, que abriga uma Igreja Ortodoxa com liga��o hist�rica com Moscou.

O l�der espiritual do mosteiro, o metropolita Pavlo foi interrogado pelas autoridades ucranianas neste s�bado. Ele e seus monges s�o alvo de uma ordem de expuls�o, no �mbito do conflito entre Kiev e Moscou.

Um pequeno grupo de ativistas pr�-ucranianos exibia bandeiras nacionais de cor azul e amarela na frente dos fi�is.

De acordo com os servi�os de seguran�a ucranianos (SBU), o metropolita � suspeito de "justificar, negar a agress�o armada da Federa��o Russa contra a Ucr�nia e de glorificar seus participantes", assim como "violar a igualdade dos cidad�os com base em sua ra�a, nacionalidade, filia��o regional ou religi�o".

O religioso foi levado a um tribunal de Kiev para uma audi�ncia � qual compareceram jornalistas, inclusive um da AFP.

No entanto, a audi�ncia foi adiada para segunda-feira (03) pois Pavlo n�o estava se sentindo bem.

"A pris�o domiciliar do metropolita Pavlo sob acusa��es falsas �, infelizmente, uma continua��o natural da anarquia criada pelo governo ucraniano", denunciou em comunicado o chefe de rela��es com a imprensa da Igreja Ortodoxa em Moscou, Vladimir Legoida.

Fundado no s�culo XI e declarado Patrim�nio da Humanidade pela UNESCO, o Mosteiro das Cavernas ocupa as margens do rio e abriga a sede da Igreja Ortodoxa Ucraniana - submetida ao Patriarcado de Moscou antes da invas�o russa lan�ada em fevereiro de 2022.

Esta confiss�o anunciou em maio o rompimento de seus la�os com a Igreja Russa, cujo patriarca russo, Kirill, apoia a invas�o.

O governo de Kiev considera, entretanto, que a Igreja continua dependente de Moscou.

Apesar da ordem de expuls�o emitida pelas autoridades, os monges se recusam a sair.