Oito dos 23 membros da alian�a Opep+, que re�ne a Organiza��o de Pa�ses Exportadores de Petr�leo (Opep) e outros dez parceiros, decidiram reduzir seus volumes de extra��o em 1,16 milh�o de barris di�rios, come�ando pela Ar�bia Saudita.
O an�ncio sacudiu o mercado, que esperava um status quo. Os sauditas "assinalaram publicamente e em particular", at� o momento da reuni�o, "que n�o tinham a inten��o de intervir por agora", lembraram os analistas da Eurasia Group.
O corte de produ��o anunciado no domingo por Iraque, Arg�lia, Ar�bia Saudita, Emirados �rabes Unidos, Om�, Cazaquist�o e Kuwait come�ar� a vigorar em maio e ser� mantido at� o final do ano.
Por sua vez, a R�ssia anunciou, no domingo, que prolongar� o corte de produ��o em 500.000 barris di�rios at� o final do ano.
Os an�ncios aconteceram antes de uma reuni�o por videoconfer�ncia de um painel ministerial da alian�a.
O grupo assegurou que se trata de "uma medida de precau��o que aponta para sustentar a estabilidade de pre�os do mercado petrol�fero".
Mas, para os analistas, trata-se, sobretudo, de obter "receitas" adicionais, comentou em nota Jorge Leon, da Rystad Energy.
Estes cortes mostram que a Opep+ far� tudo para "defender pre�os-base acima de 80 d�lares o barril", sem se preocupar com as cr�ticas dos Estados Unidos e de outros grandes consumidores preocupados com a infla��o galopante, acrescentou o analista.
Devido � crise banc�ria, os pre�os do petr�leo ca�ram em mar�o para seu n�vel mais baixo em um ano, uma cota "inaceit�vel para os integrantes da Opep+", resumiu � AFP Ibrahim al-Ghitani, especialista do mercado petrol�fero baseado nos Emirados �rabes Unidos.
Depois dessa decis�o, o barril Brent do Mar do Norte, de refer�ncia na Europa, para entrega em maio, fechou em alta de 6,3%, a US$ 84,93 em Londres.
J� o West Texas Intermediate (WTI), de refer�ncia nos EUA, para maio, subiu 6,27%, a US$ 80,42 em Nova York.
Durante a jornada de hoje, os dois barris chegaram a subir mais de 8%.
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