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Estado de Minas JERUSAL�M

Israel � alvo de cr�ticas ap�s confrontos na mesquita de Al-Aqsa, em Jerusal�m


05/04/2023 18:08

A interven��o da pol�cia israelense na mesquita de Al-Aqsa, em Jerusal�m, provocou, nesta quarta-feira (5), uma chuva de cr�ticas internacionais e uma escalada de disparos de foguetes de Gaza e de bombardeios israelenses em meio �s celebra��es da P�scoa judaica e do Ramad� mu�ulmano.

A interven��o israelense dentro de um dos locais mais simb�licos do mundo para os mu�ulmanos terminou com 350 detidos, segundo a pol�cia, e 37 feridos, de acordo com o balan�o do Crescente Vermelho palestino.

O movimento islamita Hamas, que governa a Faixa de Gaza, denunciou um "crime sem precedentes" e convocou os palestinos da Cisjord�nia ocupada "a comparecerem em massa � mesquita de Al-Aqsa para defend�-la".

O templo fica na Esplanada das Mesquitas, o terceiro local mais sagrado do isl�, em Jerusal�m Oriental, o setor palestino da Cidade Sagrada ocupado e anexado por Israel. A Esplanada est� constru�da sobre o que os judeus chamam de Monte do Templo, o local mais sagrado do juda�smo.

O secret�rio-geral da ONU, Ant�nio Guterres, afirmou sentir-se "impactado e consternado" com "a viol�ncia e as agress�es" das for�as israelenses dentro da mesquita, segundo seu porta-voz, St�phane Dujarric.

O governo americano tamb�m declarou-se "extremamente preocupado" e pediu modera��o a ambas as partes.

As for�as de seguran�a de Israel entraram durante a noite na mesquita, "quebrando portas e janelas", quando os fi�is estavam no local para rezar, relatou Abdelkarim Ikraiem, um palestino de 74 anos que estava no templo.

Eles levavam "cassetetes, bombas de g�s lacrimog�neo e bombas de fuma�a, e agrediram os fi�is", declarou � AFP.

- "Agitadores" -

Em um comunicado, a pol�cia denuncia a a��o de "v�rios jovens criminosos e agitadores mascarados, que entraram com fogos de artif�cio, peda�os de pau e pedras" na mesquita.

"Os l�deres ficaram entrincheirados dentro da mesquita durante v�rias horas (ap�s a �ltima ora��o vespertina) para perturbar a ordem p�blica e profanar a mesquita, enquanto gritavam frases que incitavam o �dio e a viol�ncia", acrescenta a nota.

A pol�cia israelense divulgou um v�deo que mostra explos�es do que pareciam ser fogos de artif�cio dentro do santu�rio e o que parecem ser pessoas atirando pedras.

Em outro v�deo da pol�cia, agentes da tropa de choque avan�am em dire��o � mesquita e usam escudos como prote��o aos disparos de foguetes.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que as for�as de seguran�a se viram "obrigadas a agir para restabelecer a ordem" frente aos "extremistas".

- Como��o em pa�ses mu�ulmanos -

O ministro palestino de Assuntos Civis, Hussein Al-Sheikh, afirmou que "o n�vel de brutalidade [da pol�cia israelense] exige uma a��o urgente palestina, �rabe e internacional".

A Jord�nia, que administra os locais sagrados mu�ulmanos de Jerusal�m, condenou o "ataque" � mesquita e pediu �s for�as israelenses que se retirem imediatamente do local.

A Liga �rabe, que organizou uma reuni�o extraordin�ria, acusou Israel, "pot�ncia ocupante", pela situa��o e alertou contra qualquer "provoca��o" que possa ferir "os sentimentos dos fi�is".

O Marrocos, que normalizou as suas rela��es com Israel no final de 2020, condenou "firmemente" a interven��o e apelou ao "respeito pelo estatuto jur�dico, religioso e hist�rico" de Jerusal�m e dos lugares sagrados.

- Foguetes e bombardeios -

Ap�s os confrontos em Al-Aqsa, v�rios foguetes foram disparados a partir do norte da Faixa de Gaza em dire��o ao territ�rio de Israel, segundo jornalistas da AFP e testemunhos.

Em repres�lia, o Ex�rcito israelense executou ataques a�reos contra o que afirmou serem instala��es militares do Hamas na Faixa de Gaza, onde dezenas de pessoas haviam protestado horas antes.

Nesta quarta-feira � noite, outros dois foguetes foram lan�ados a partir de Gaza.

O Ex�rcito israelense indicou que um deles caiu do lado de Gaza e outro, "no setor da barreira fronteiri�a" que separa os dois territ�rios.

O conflito israelense-palestino ficou ainda mais tenso nos �ltimos meses, ap�s a posse, em dezembro, de um dos governos mais � direita da hist�ria de Israel.

A viol�ncia deixou quase 110 mortos desde janeiro e escalou no fim de semana passado, ap�s uma calma relativa que era observada desde o in�cio do Ramad�, em 23 de mar�o.


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