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Estado de Minas ZURIQUE

Senadores dos EUA rejeitam investiga��o do Credit Suisse sobre contas de nazistas


19/04/2023 14:59

Uma investiga��o realizada pelo Credit Suisse rejeita as acusa��es de que muitos nazistas que residiam na Argentina tinham contas no antecessor desse banco, mas senadores americanos criticaram o modo como a averigua��o foi realizada.

Em 2020, o Centro Simon Wiesenthal de combate ao antissemitismo e ao racismo estabeleceu uma lista de 12 mil nazistas instalados na Argentina, e apontou que muitos deles eram suspeitos de terem tido contas banc�rias no Schweizerische Kreditanstalt (SKA), o antigo nome do Credit Suisse.

A pedido do centro, o Credit Suisse aceitou abrir uma investiga��o em seus arquivos e ordenou que o escrit�rio AlixPartners fizesse investiga��es.

Uma equipe de 50 pessoas examinou cerca de 480 mil documentos, o que levou 50 mil horas de trabalho, disse o banco nesta ter�a � noite em comunicado.

"Os investigadores n�o encontraram nenhuma prova que sustente as acusa��es do Centro Simon Wiesenthal, segundo as quais numerosos indiv�duos de uma lista de 12 mil pessoas na Argentina tiveram contas no Schweizerische Kreditanstalt (SKA), o banco que precedeu o Credit Suisse, durante o per�odo nazista", explica no comunicado.

A investiga��o tamb�m n�o encontrou evid�ncias de que oito contas, fechadas h� muito tempo, continham ativos de v�timas do Holocausto, de acordo com o texto.

Uma comiss�o especial do Senado dos Estados Unidos acusou o banco de ter "limitado o campo de buscas internas" e de ter "deixado pontos cegos" em sua investiga��o.

Al�m disso, a investiga��o era inicialmente supervisionada por um mediador independente, mas o banco encerrou sua colabora��o "inexplicavelmente", criticou a comiss�o.

"Quando se trata de investigar quest�es de nazismo, a retid�o da Justi�a imp�e n�o ignorar nenhum detalhe", declarou o senador Chuck Grassley, citado em nota da comiss�o do Senado, considerando que o banco havia "fracassado" nesse sentido.

O legislador criticou o Credit Suisse por ter optado por uma abordagem "r�gida" em sua investiga��o e por ter se "recusado a explorar novas pistas".

Por sua vez, o Centro Simon Wiesenthal, que persegue criminosos nazistas, apontou que a decis�o do banco de parar de colaborar com o mediador prejudica sua confian�a em uma "revis�o hist�rica justa, independente e transparente".

A AFP entrou em contato com o Credit Suisse, que se recusou a comentar sobre o fim dessa colabora��o com o mediador.

CREDIT SUISSE GROUP

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