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Estado de Minas NOVA YORK

Sob controle da LVMH, Tiffany reabre loja ic�nica em Nova York


26/04/2023 17:47

Nova-iorquinos e turistas poder�o voltar a admirar os an�is e diamantes da Tiffany em sua loja ic�nica da Quinta Avenida, um movimento que reflete o impulso dado por sua nova propriet�ria, a gigante francesa do luxo LVMH.

Imortalizada pelos olhares da atriz Audrey Hepburn no filme "Bonequinha de Luxo", de 1961, a loja reabriu oficialmente nesta quarta-feira (26), na presen�a de personalidades e jornalistas, antes de voltar a receber o p�blico, na pr�xima sexta-feira.

Iniciadas em 2019, as obras demoraram mais do que o previsto, reconheceu o diretor-executivo da joalheria, Anthony Ledru. Mas o resultado "supera nossos sonhos mais loucos", ressaltou.

No t�rreo, os visitantes s�o recebidos por uma sucess�o de vitrines de joias e paredes decoradas com grandes espelhos, que projetam v�deos do Central Park. Elevadores levam aos andares superiores, onde os clientes podem acessar as cole��es da Tiffany, sal�es privados ou uma cafeteria dominada pela cor turquesa, um s�mbolo da marca.

O objetivo � oferecer "uma experi�ncia �nica aos clientes", explicou Ledru � AFP antes da inaugura��o. A Tiffany busca permanecer fiel �s suas origens, sem deixar de ser relevante culturalmente, ressaltou, acrescentando que deseja se abrir "a todas as gera��es".

- Provoca��o, Beyonc� e Nike -

Fundada em 1837, em Nova York, e conhecida principalmente por seus diamantes, joias de prata e an�is de noivado, a empresa foi adquirida pela LVMH em 2021, por cerca de US$ 16 bilh�es (cerca de R$ 89 bilh�es na cota��o da �poca). Possui 14.000 funcion�rios e cerca de 300 pontos de venda.

Bernard Arnault, diretor-executivo da LVMH, disse em janeiro que a Tiffany iria "superar US$ 1 bilh�o (cerca de R$ 5 bilh�es) em receita operacional recorrente pela primeira vez". "Est�vamos apenas na metade do caminho quando adquirimos este neg�cio", acrescentou.

Auxiliado por um dos filhos de Bernard Arnault, Alexandre Arnault, Anthony Ledru atualizou a marca: convocou o casal de maior destaque no show business americano (Jay-Z e Beyonc�) para promover seus produtos, lan�ou uma campanha em torno do slogan provocativo "N�o � a Tiffany da sua m�e" e firmou parceria com a Nike.

"A Tiffany era uma 'Bela Adormecida'", comentou Erwan Rambourg, especialista do banco HSBC no setor de luxo. Baseou-se em uma "notoriedade muito forte", mas tamb�m foi "muito conservadora em suas escolhas, muito lenta e bastante fechada no curto prazo" para satisfazer os acionistas, explicou.

A nova gest�o, impulsionada pelo "esp�rito de conquista pr�prio de Bernard Arnault", segundo Rambourg, reposicionou a marca, ao dar um pouco menos de import�ncia aos produtos relacionados a casamentos e �s joias de prata e aumentar alguns pre�os.

"A dire��o antiga falava muito sobre os pre�os mais baixos, o que n�o �, necessariamente, uma boa abordagem no setor de luxo", avaliou Luca Solca, da consultoria Bernstein. Seu marketing e sua comunica��o est�o "mais modernos", uma estrat�gia necess�ria "para atrair consumidores mais jovens", explicou o analista.

- Joias mais reconhecidas -

A empresa tamb�m lan�ou produtos mais reconhec�veis, como as cole��es de joias T by Tiffany, ou, mais recentemente, a Lock, uma linha de pulseiras.

"� bastante dif�cil colocar um grande logotipo em um anel, uma pulseira ou um pingente, mas o formato de certos produtos ditos ic�nicos pode, a uma dist�ncia de 20 metros em um restaurante ou bar, permitir identificar que se trata de um joia da Tiffany, Cartier ou Van Cleef", comentou Rambourg.

Segundo o especialista, o grupo tamb�m desenvolveu uma nova abordagem para suas lojas, apostando em um conceito "mais feminino, caloroso, acolhedor". Segundo o entorno de Arnault, a reforma da loja de Nova York representa o "maior investimento feito no mundo do luxo" em uma opera��o com estas caracter�sticas.

A Tiffany realizava no local cerca de 10% de suas vendas antes das obras, durante as quais os clientes podiam frequentar um espa�o tempor�rio pr�ximo.

Sem querer antecipar objetivos concretos, Anthony Ledru disse que o grupo espera receber "milh�es de visitantes de todo o mundo" anualmente.

NIKE

LVMH - MOET HENNESSY LOUIS VUITTON

TIFFANY & CO


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