O ex-presidente, que h� tr�s meses rompeu com o Partido da Revolu��o Democr�tica (PRD), fundado pelo general Omar Torrijos, ser� candidato por um partido minorit�rio de centro direita de inspira��o democrata-crist�.
"Estou aqui com a mesma vontade, com mais maturidade e, sem d�vida, com a for�a e a determina��o redobradas", disse Torrijos, ao se apresentar como candidato do Partido Popular, seu aliado quando governou de 2004 a 2009, mas que se op�s ferrenhamente ao regime militar liderado por seu pai de 1968 a 1981.
Seus principais advers�rios nas elei��es de 5 de maio de 2024 ser�o o empres�rio e ex-presidente direitista Ricardo Martinelli (2009-2014) e o atual vice-presidente panamenho, Gabriel Carrizo, do PRD. O presidente Laurentino Cortizo n�o vai concorrer, pois no Panam� a reelei��o n�o � permitida.
"Vamos integrar o pa�s com equidade. Isso significa que n�o haver� panamenhos isolados, incomunic�veis, nem abandonados � pr�pria sorte", disse Torrijos diante de centenas de seguidores do Partido Popular.
"Vamos sair daqui convencidos de que temos uma responsabilidade: recuperar o Panam�, sua dec�ncia e sua democracia", acrescentou o ex-presidente de 59 anos.
Torrijos chegou � Presid�ncia em 2004 como candidato do PRD, mas em janeiro daquele ano, rompeu com o partido, acusando-o de ter abandonado as ideias de seu pai durante o governo de Cortizo.
"Isso n�o � torrijismo", disse na ocasi�o, e em 7 de mar�o anunciou que voltaria a disputar a Presid�ncia fora do PRD, mas sem mencionar por qual partido o faria.
Seu pai, Omar Torrijos, assinou em 1977, com o ent�o presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, um tratado para a devolu��o do Canal do Panam�, que passou �s m�os do pa�s em 31 de dezembro de 1999, duas d�cadas depois da morte do general.
O PRD � o partido panamenho com mais militantes, 736.000 em um pa�s de pouco mais de quatro milh�es de habitantes, e foi fundado em 1979 pelo general Torrijos.
Seu filho, Mart�n, lan�ou em 2007 a amplia��o do Canal do Panam� - eixo da pr�spera economia nacional - para permitir a passagem de embarca��es de maior calado, uma decis�o apoiada por tr�s em cada quatro panamenhos em um plebiscito. As obras terminaram em 2016.
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