"N�o estamos dizendo ao Brasil a n�o se engajar na busca pela paz. Estamos dizendo que esse compromisso deve levar em conta a Ucr�nia e n�o pode ser uma negocia��o baseada em premiar a R�ssia por ter tomado territ�rios ucranianos", afirmou Thomas-Greenfield a jornalistas em Bras�lia.
De acordo com a diplomata, que iniciou na ter�a-feira uma visita de tr�s dias ao Brasil, os representantes do governo brasileiro afirmaram sua inten��o de abordar a negocia��o "dos dois lados".
O governo do presidente Luiz In�cio Lula da Silva tem buscado manter um equil�brio em rela��o ao conflito, condenando a invas�o, mas negando-se a enviar armas � Ucr�nia ou aplicar san��es contra a R�ssia.
Lula, que tomou posse em janeiro, condenou "a viola��o territorial da R�ssia contra a Ucr�nia", mas indicou que "j� n�o adianta apontar quem tem raz�o" no conflito, e que � preciso acabar com a guerra.
O petista ofereceu contribuir com o envio � Ucr�nia de seu assessor especial para assuntos internacionais, Celso Amorim, com quem Thomas-Greenfield se reuniu nesta quinta-feira no Pal�cio do Planalto.
Questionado na reuni�o sobre o que iria discutir na Ucr�nia, Amorim respondeu: "Paz".
Thomas-Greenfield indicou que "incentivou" a visita a Kiev de Amorim, que confirmou que ir� viajar � Ucr�nia, sem especificar datas.
Amorim, ex-ministro das Rela��es Exteriores de Lula de 2003 a 2011, visitou Moscou em mar�o, quando se encontrou com o presidente russo, Vladimir Putin.
BRAS�LIA