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Estado de Minas CARTUM

Sud�o tem combates violentos antes da tr�gua prometida pelos generais rivais


22/05/2023 08:27
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Um cessar-fogo de uma semana definido pelo ex�rcito e pelos paramilitares que disputam o poder no Sud�o deveria entrar em vigor nesta segunda-feira (22) � noite, mas, no momento, o pa�s continua abalado pelos combates.

Os mediadores americanos e sauditas anunciaram no domingo que, ap�s duas semanas de negocia��es na Ar�bia Saudita, definiram uma tr�gua de uma semana a partir desta segunda-feira, �s 16h45 (hor�rio de Bras�lia).

Ambas as partes afirmaram que querem respeitar a tr�gua, celebrada pela ONU, pela Uni�o Africana e pelo bloco da �frica Oriental IGAD.

No entanto, dezenas de tr�guas foram violadas desde o in�cio dos combates, cinco semanas atr�s.

Desta vez, Riade e Washington garantiram que haver� "um mecanismo de monitoramento do cessar-fogo" com representantes de ambos os lados e dos Estados Unidos e da Ar�bia Saudita.

Husein Mohammed, que mora em Cartum, quer que o mecanismo funcione. "Desta vez, espero que os mediadores fiquem de olho nos beligerantes" e que eles sejam obrigados a cumprir o cessar-fogo. "Tenho que levar minha m�e ao m�dico toda semana, mas n�o podemos ir desde 13 de abril", contou � AFP.

Desde 15 de abril, a guerra entre o ex�rcito, comandado pelo general Abdel Fatah al Burhan, e os paramilitares das For�as de Apoio R�pido (FAR), lideradas pelo general Mohamed Hamdan Daglo, deixou mil mortos neste pa�s do leste da �frica, um dos mais pobres do mundo, e mais de um milh�o de deslocados e refugiados.

Antes de entrar em conflito aberto, os generais Al Burhan e Daglo juntos realizaram um golpe para derrubar civis do poder em outubro de 2021.

As infraestruturas pagaram um pre�o alto. Quase todos os hospitais em Cartum e Darfur n�o funcionam mais e os m�dicos denunciam bombardeios a�reos ou de artilharia contra centros de sa�de.

A maioria dos cinco milh�es de habitantes da capital, trancados em suas casas, n�o tem �gua nem eletricidade. Grupos humanit�rios pedem comida, rem�dios e combust�vel.

No domingo, o secret�rio de assuntos humanit�rios da ONU, Martin Griffiths, voltou a exigir que "o fornecimento seguro de ajuda humanit�ria" seja garantido, j� que mais de 25 milh�es dos 45 milh�es de sudaneses precisam dela.

Se a guerra continuar, alertou a ONU, outro milh�o de sudaneses pode fugir para os pa�ses vizinhos.


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