"As investiga��es policiais sobre o inc�ndio fatal do �ltimo domingo em Mahdia revelam a suspeita de que uma estudante provocou o fogo devastador, porque a supervisora do dormit�rio e um professor haviam confiscado seu telefone celular", detalhou a pol�cia.
Um funcion�rio, que n�o quis ser identificado, havia informado mais cedo � AFP que a jovem admitiu ter iniciado o inc�ndio. Segundo a fonte, testemunhas contaram que a estudante havia amea�ado incendiar as instala��es em protesto contra a apreens�o de seu celular.
"N�o � permitido ter celular e encontraram essa menina com um telefone, aparentemente enviando fotos. Naquela mesma noite, ela amea�ou queimar o pr�dio e todos ouviram", relatou o funcion�rio, acrescentando que, minutos ap�s ter ficado sem o aparelho, a menina foi at� a �rea do banheiro e borrifou inseticida em uma cortina, enquanto acendia um f�sforo.
Apesar dos esfor�os de outros estudantes para extinguir o inc�ndio, o fogo destruiu rapidamente o teto de madeira e todo o pr�dio, descreveu o funcion�rio.
Vers�es indicam que a jovem escapou do pr�dio depois que v�rios homens arrombaram uma porta ao perceberem que os alunos estavam presos dentro da estrutura de concreto com barras de metal.
- Sob cust�dia -
A respons�vel pelo dormit�rio, que perdeu o filho no inc�ndio, disse � pol�cia que entrou em p�nico e n�o conseguiu encontrar a chave da porta, o que atrasou a evacua��o. Funcion�rios fechavam as portas do local �s 21h, para evitar que as meninas sa�ssem do pr�dio.
A estudante que provocou as chamas permanece sob cust�dia policial no Hospital Mahdia, enquanto autoridades buscam determinar se ela pode ser acusada sob a Lei de Justi�a Juvenil.
O presidente Irfaan Ali anunciou que Cuba ofereceu tratamento aos estudantes que sofreram queimaduras.
GEORGETOWN